A segunda batalha acontece em um momento muito diferente. O capítulo sete nos fala que Samuel havia reunido todo o povo e os tinha exortado a abandonar a idolatria e se dedicar totalmente ao Senhor (1Sm 7:3). Eles obedeceram esta palavra e abandonaram os falsos deuses, receberam a oração de Samuel, jejuaram, confessaram os seus pecados e renovaram a aliança com Deus. O resultado é que os filisteus saíram correndo, foram derrotados e nunca mais voltaram enquanto Samuel liderava (1Sm 7:10,13).
Existem duas formas de enfrentar as batalhas do dia a dia. Uma achando que Deus está conosco, mas ao mesmo tempo manter o pecado e viver uma religiosidade vazia, sem ouvir a voz de Deus, mantendo uma espiritualidade de fachada. Esta atitude não garante nenhuma vitória, ao contrário, é porta aberta para derrotas. A segunda forma é através da oração, do arrependimento e confissão de pecados e renovação da aliança com Deus. Desta forma as portas estão abertas para as vitórias e o Senhor estará batalhando por nós.
O livro nos informa também que Israel vivia um tempo de apostasia. Não se ouvia a voz de Deus e os sacerdotes eram corruptos (1Sm 2:12, 22; 3:1). Vemos que na primeira batalha havia muita animação, tanta que chegou a assustar os filisteus (1 Sm 4:5-7). Israel se animava na batalha porque tinha mandado trazer a arca da aliança para o meio deles e os sacerdotes Hofni e Finéias estavam ali também com a arca (1Sm 4:4). Parecia que tudo iria dar certo: havia animo e pensavam que Deus estava presente, pois a arca e os sacerdotes estavam ali. No entanto, os inimigos se fortaleceram, os israelitas foram derrotados e foi grande a mortandade. A arca foi roubada pelos Filisteus e os sacerdotes foram mortos (1Sm 4:11). O pai deles, o sumo sacerdote Eli, morreu ao receber a notícia (1Sm 4:17,18). A mulher de Finéias estava grávida e deu a luz ao receber a notícia e deu o nome ao menino que nasceu de “Icabode” que significa “não há glória”, porque a arca do Senhor fora tomada.
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