4 de out. de 2011

THAT´S MY KING

Parte de um sermão do Dr. S.M. Lockridge pregado em 1972. Absolutamente arrebatador, empolgante.

Dr. Shadrach Meshach (SM) Lockridge (7 de março de 1913 - 4 de abril de 2000) foi o pastor da Igreja Batista do Calvário (Calvary Baptist Church), em San Diego, Califórnia, de 1953 a 1993. Ele foi conhecido por sua pregação em todo os Estados Unidos e ao redor do mundo.


Sermão completo:

The Bible says He's a Seven Way King.
A Bíblia diz que Ele é Rei de Sete Formas.


He's the King of the Jews - that's an Ethnic King.
Ele é o Rei dos judeus - isso é um Rei étnico.

He's the King of Israel - that's a National King.
Ele é o Rei de Israel - isso é um Rei nacional.

He's the King of righteousness.
Ele é o Rei de justiça.
He's the King of the ages.
Ele é o Rei dos séculos.

He's the King of Heaven.
Ele é o Rei do Céu.

He's the King of glory.
Ele é o Rei da glória.

He's the King of kings and He is the Lord of lords.
Ele é o Rei dos reis, e Ele é o Senhor dos senhores.

Now that's my King.
Ora, este é o meu Rei!
Well, I wonder if you know Him.
Bem, eu me pergunto se você O conhece.
Do you know Him?
Você O conhece?

Don't try to mislead me.
Não tente me enganar.
Do you know my King?
Você conhece o meu Rei?
David said the Heavens declare the glory of God, and the firmament shows His handiwork.
Davi disse que os Céus declaram a glória de Deus, e o firmamento demonstram a obra das Suas mãos.

My King is the only one of whom there are no means of measure that can define His limitless love.
Meu Rei é o único de quem não existe nenhum meio de medida que possa definir Seu amor sem limites.

No far seeing telescope can bring into visibility the coastline of the shore of His supplies.
Nenhum telescópio potente pode trazer à visibilidade o litoral da praia de Seus suprimentos.
No barriers can hinder Him from pouring out His blessing.
Nenhum obstáculo pode impedi-lo de derrmar Suas bênçãos.

Well... well...
Bem... bem...
He's enduringly strong.
Ele é permanentemente forte.

He's entirely sincere.
Ele é inteiramente sincero.

He's eternally steadfast.
Ele permanece para sempre.

He's immortally graceful.
Ele é imortalmente gracioso.

He's imperially powerful.
Ele é imperialmente poderoso.

He's impartially merciful.
Ele é imparcialmente misericordioso.
That's my King.
Este é o meu Rei!

He's God's Son.
Ele é o Filho de Deus.

He's the sinner's saviour.
Ele é o salvador do pecador.

He's the centerpiece of civilization.
Ele é a peça central da civilização.

He stands alone in Himself.
Ele vive em Si mesmo.

He's august.
Ele é augusto.

He's unique.
Ele é único.


He's unparalleled.
Ele é sem paralelo.


He's unprecedented.
Ele é sem precedentes.

He's supreme.
Ele é supremo.

He's pre-eminent.
Ele é pré-eminente.
He's the loftiest idea in literature.
Ele é a sublime idéia na literatura.

He's the highest personality in philosophy.
Ele é a mais alta personalidade na filosofia.

He's the supreme problem in higher criticism.
Ele é o problema supremo na alta crítica.

He's the fundamental doctrine of true theology.
Ele é a doutrina fundamental da teologia verdadeira.

He's the cardinal necessity of spiritual religion.
Ele é a necessidade primária da religião espiritual.

That's my King.
Este é o meu Rei!
He's the miracle of the age.
Ele é o milagre do século.
He's the superlative of everything good that you choose to call Him.
Ele é o superlativo de tudo bom que você possa escolher para chamá-lo.

Well... Bem...He... Ele...

He's the only one able to supply all of our needs simultaneously.
Ele é o único capaz de suprir todas as nossas necessidades simultaneamente.
He supplies strength for the weak.
Ele supre força para o fraco.
He's available for the tempted and the tried.
Ele está disponível ao tentado e provado.
He sympathizes and He saves.
Ele sente compaixão e salva.
He guards and He guides.
Ele guarda e guia.
He heals the sick.
Ele cura o doente.


He cleanses the lepers.
Ele limpa o leproso.
He forgives sinners.
Ele perdoa pecadores.
He discharged debtors.
Ele absolve devedores.
He delivers the captives.
Ele liberta os cativos.
He defends the feeble.
Ele defende o fraco.
He blesses the young.
Ele abençoa o jovem.
He serves the unfortunate
Ele serve ao desafortunado..
He regards the aged.
Ele honra ao velho.
He rewards the diligent and He beautifies the meek..
Ele recompensa ao diligente e Ele embeleza o humilde.
Do you know Him?
Você o conhece?
Well... my King is the key of knowledge.
Bem... meu Rei é a chave do conhecimento.
He's the wellspring of wisdom.
Ele é a fonte da sabedoria.

He's the doorway of deliverance.
Ele é a entrada da libertação.

He's the pathway of peace.
Ele é o caminho da paz.

He's the roadway of righteousness.
Ele é a estrada da justiça.

He's the highway of holiness.
Ele é a vereda da santidade.

He's the gateway of glory.
Ele é o portão da glória.

He's the master of the mighty.
Ele é o mestre dos poderosos.

He's the captain of the conquerors.
Ele é o capitão dos conquistadores.

He's the head of the heroes.
Ele é o cabeça dos heróis.

He's the leader of the legislatures.
Ele é o líder dos legisladores.

He's the overseer of the overcomers.
Ele é o superintendente dos vencedores.

He's the governor of governors.
Ele é o governador dos governadores.

He's the prince of princes.
Ele é o príncipe dos príncipes.

He's the King of kings and He's the Lord of lords.
Ele é o Rei dos reis e Ele é o Senhor dos senhores.

That's my King.
Este é o meu Rei!

That's my King.
Este é o meu Rei!

My King....Meu Rei...


His office is manifold.
Seu ofício é múltiplo.

His promise is sure.
Sua promessa é certa.

His light is matchless.
Sua luz é inigualável.

His goodness is limitless.
Sua bondade não tem limites.

His mercy is everlasting.
Sua misericórdia é eterna.

His love never changes.
Seu amor nunca muda.

His Word is enough.
Sua Palavra é plena.

His grace is sufficient.
Sua graça é suficiente.

His reign is righteous.
Seu reino é justo.

His yoke is easy and His burden is light.
Seu fardo é leve e o Seu jugo é suave.
Well...Bem...

I wish I could describe Him to you . . . but He's indescribable... He's indescribable.
Eu desejaria poder descrevê-lo para você... mas Ele é indescritível... Ele é indescritível.He....Ele...

He's incomprehensible. He's invincible. He is irresistible.
Ele é incompreensível. Ele é invencível. Ele é irresistível.
I'm trying to tell you the heavens of heavens cannot contain Him, let alone a man explain Him.
Estou tentando lhe dizer que os céus dos céus não podem contê-lo, muito menos um homem explicá-lo.
You can't get Him out of your mind.
Você não pode tirá-lo de sua mente.
You can't get Him off of your hands.
Você não pode afastá-lo de suas mãos.
You can't outlive Him and you can't live without Him.
Você não pode prolongar os Seus dias e não pode viver sem Ele.
The Pharisees couldn't stand Him, but they found out they couldn't stop Him.
Os fariseus não O aguentavam, mas descobriram que não podiam detê-lo.
Pilate couldn't find any fault in Him.
Pilatos não achou falta nele.
The witnesses couldn't get their testimonies to agree about Him.
As testemunhas não conseguiram fazer com que seus testemunhos concordassem sobre Ele.
Herod couldn't kill Him.
Herodes não pôde matá-lo.
Death couldn't handle Him and the grave couldn't hold Him.
A morte não pôde lidar com Ele, e a sepultura não pôde contê-lo.

That's my King.
Este é o meu Rei!
He always has been and He always will be.
Ele sempre foi e Ele sempre será.

I'm talking about... He had no predecessor... and He'll have no successor.
Estou falando sobre... [o fato que] Ele não teve predecessor... e não terá nenhum sucessor.

There was nobody before Him... and there'll be nobody after Him.
Não havia ninguém antes dele... e não haverá ninguém após Ele.

You can't impeach Him... and He's not going to resign.
Você não pode depô-lo... e Ele não irá renunciar.

That's my King!
Este é o meu Rei!


Praise the Lord...
Louve ao Senhor...

That's my King!
Este é o meu Rei!
Thine, thine is the kingdom... and the power... and the glory.
Teu, teu é o reino... e o poder... e a glória.
Yeah... all the power belongs to my King
Yeah... todo o poder pertence ao meu Rei.

We're around here talking about black power and white power and green power, but is God's power.
Nós ouvimos falar por aqui de poder negro e poder branco e poder verde, mas o poder é de Deus.
Thine is the power. Yeah... and the glory.Teu é o poder. Yeah... e a glória.We try to get prestige and honor and glory for ourselves, but the glory is all His.
Tentamos conseguir prestígio e honra e glória para nós mesmos, mas a glória é toda dele.


Yeah...Yeah... Thine is the kingdom and the power and the glory... forever... and ever... and ever... and ever...
Teu é o reino... e o poder... e a glória... para sempre... e sempre... e sempre... e sempre.
How long is that?
Quão longo é isso?
And ever... and ever... and ever... and ever.
E sempre... e sempre... e sempre... e sempre.

And when you get through with all of the foreevers... then Amen!
E quando você passar por todos os para sempre... então Amém!


27 de abr. de 2011

O VERDADEIRO AVIVAMENTO TAMBÉM COMEÇA NO TEMPLO

Publicado no boletim IPRibeira em 13/03/2011

    O livro de I Reis (caps. 18-20 e o livro de II Crônicas (caps 29-32) falam de um rei de Judá chamado Ezequias que foi filho do rei Acaz e que reinou sobre Judá por 29 anos, promovendo mudanças que conduziram o povo de volta para Deus. Seu pai foi um rei idólatra que chegou ao ponto de queimar em sacrifício a ídolos os próprios filhos (II Rs 16:1-4; IICr 28:1-4). O seu filho Ezequias porém, começou seu reinado restaurando a Casa de Deus, restaurando o culto, consagrando os sacerdotes, restabelecendo as festas sagradas, as ofertas e os dízimos. Ele tinha apenas vinte e cinco anos quando começou este verdadeiro movimento de reavivamento espiritual (IICr 29:1-3).
    É importante repararmos nas atitudes de Ezequias que nos apontam um caminho seguro para nos reaproximarmos de Deus e experimentarmos o verdadeiro avivamento. Em primeiro lugar, o rei Ezequias mandou abrir o templo (IICr 29:3). Este ato tem um significado todo especial pois o templo era o centro da adoração, confissão e consagração para o povo. Reabrindo as portas do templo Ezequias abria as portas que levavam o povo de Deus de volta à comunhão. Jesus ensinou à mulher samaritana que não existe um lugar determinado para adorar a Deus mas que Ele procura verdadeiros adoradores que o adorem em espírito e em verdade. Apesar disto, Deus não destruiu a sua Casa. A Igreja do Senhor é composta por aqueles que foram resgatados da condenação eterna por meio do sacrifício de Cristo Jesus. Esta comunidade de Fé ainda usa o Templo como lugar para se reunir, por isso representa um lugar santo para o povo de Deus estar junto para adorar, louvar, confessar seus pecados, ser edificado pela Palavra e usufruir da comunhão abençoada na unidade do Corpo de Cristo. Restaurar o significado da Casa de Deus é um passo primordial na busca do verdadeiro avivamento.
    Também o rei Ezequias restabelece o culto e a celebração da Páscoa (IICr 29:20 – 30:27). O Templo passa então a ter utilidade. Para ali os sacerdotes e povo de Deus foram convocados para oferecer sacrifícios e celebrar a libertação. Eles se santificaram, abandonaram os ídolos, se purificaram e foram perdoados por Deus (II Cr 30:12-20). Estar na igreja é valorizar a Escola Dominical, as reuniões de estudo bíblico e de oração, o momento de culto, a celebração da Santa Ceia.  O verdadeiro avivamento começa também na liturgia, nas celebrações, nos sacramentos.
    Voltar para o templo só tinha valor com vidas santificadas e consagradas a Deus. O que Deus fez no interior de cada membro do seu povo resultou em alegria (IICr 30:25), mas também em disposição em abandonar o pecado da idolatria (II Cr 31:1). Eles não voltaram para casa enquanto não destruíram todos os altares e lugares de adoração aos ídolos.
    Finalmente, Ezequias regularizou as contribuições para os sacerdotes e levitas. O povo começou a trazer as primícias, os dízimos e as ofertas e foram tão liberais e generosos em doar que houve muita abundância, ao ponto de precisar construir depósitos na Casa de Deus para guardar os montões que resultaram dos dízimos e ofertas (II Cr 31:2-21). A consagração que começa no coração alcança também o bolso. O povo não se mostrou mesquinho em dar o dízimo e as ofertas porque o seu coração já estava convertido inteiramente a Deus.
    O verdadeiro avivamento se comprova no templo de portas abertas, nas práticas litúrgicas, no culto, celebrações, nos sacramentos mas também numa vida santificada, livre de ídolos e nas evidencias externas como dedicação dos dízimos e ofertas.

O CRENTE E O CARNAVAL

(Publicado no boletim IPRibeira em 06/03/2011)
Todas as coisas são lícitas, mas nem todas convêm; todas são lícitas, mas nem todas edificam. (ICo 10:23)
    Muitos crentes se perguntam por que não convém freqüentar bailes de carnaval ou brincar nos blocos ou participar das festas deste período. A Bíblia não fala de carnaval e não encontramos um texto que especificamente proíba o crente de brincar o carnaval, o que não significa que não podemos buscar compreensão na Palavra de Deus para saber decidir sobre este assunto.
    Em primeiro lugar precisamos compreender o que significa esta festa popular. A festa carnavalesca surgiu a partir da implantação, no século XI, da Semana Santa pela Igreja Católica, antecedida por quarenta dias de jejum, a Quaresma. Esse longo período de privações acabaria por incentivar a reunião de diversas festividades nos dias que antecediam a Quarta-feira de Cinzas, o primeiro dia da Quaresma. A palavra "carnaval" está, desse modo, relacionada com a idéia de deleite dos prazeres da carne marcado pela expressão "carnis valles", que, acabou por formar a palavra "carnaval", sendo que "carnis" do grego significa carne e "valles" significa prazeres. Posteriormente acrescentou-se a tradição das fantasias e do uso de máscaras, para que não se identificassem as pessoas.
    Essencialmente o carnaval é uma festa de sensualidade, que as pessoas liberam-se das convenções. Muitos saem em busca de experiências amorosas passageiras, somente para satisfazer os desejos. É conhecida a expressão “amor de carnaval”, aquele que termina na quarta feira de cinzas. É comum as mulheres mostrarem mais o seu corpo através de fantasias provocantes para que os homens as apreciem. Festeja-se nem tanto a liberdade e mais a libertinagem. É também período obrigatório de consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas, como forma comum de se buscar a alegria e a descontração. Também por conta dos exageros alcoólicos o descontrole é generalizado, levando a brigas e, não raro, violência e vandalismo. É sempre a época do ano de maior movimento nas emergências dos hospitais onde se atendem os esfaqueados, baleados, vítimas de acidentes de carro, quase sempre motivados pela perigosa mistura álcool e direção.
    Todo este clima, esta busca de prazeres carnais evidentemente não combina com as motivações e princípios da vida cristã. O inimigo arrasta multidões que buscam se liberar e cair na folia, bem longe de qualquer observação de Deus, como se procurassem se esconder dEle. O crente no entanto não tem interesse em sair da presença do Senhor. Ele sabe que sua vida tem coerência, não zomba de Deus se misturando com o pecado e licenciosidade. A alegria que tem não depende do consumo de substâncias que alterem o seu estado normal, ela vem de dentro e não tem fim. Seus momentos de laser e descontração não são impregnados pelo pecado e a vontade de satisfazer a carne.
    A recomendação bíblica é bem clara quanto ao que devemos evitar: “A noite está quase acabando; o dia logo vem. Portanto, deixemos de lado as obras das trevas e vistamo-nos a armadura da luz. Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja. Pelo contrário, revistam-se do Senhor Jesus Cristo, e não fiquem premeditando como satisfazer os desejos da carne” (Rm 13:12-14 NVI) “Não amem o mundo nem o que nele há. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele. Pois tudo o que há no mundo — a cobiça da carne, a cobiça dos olhos e a ostentação dos bens — não provém do Pai, mas do mundo. O mundo e a sua cobiça passam, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”. (IJo 2:16 NVI).
    Não podemos em momento nenhum esquecer que somos do Senhor e vivemos para agradá-lo. O mundo nos apresenta muitas tentações para nos arrastar, mas o que vai realmente permanecer eternamente é a nossa comunhão com Deus.

25 de fev. de 2011

CAMINHANDO PARA O AVIVAMENTO

Publicado no Boletim da IP Ribeira em 20/02/11
“Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar e orar, buscar a minha face e se afastar dos seus maus caminhos, dos céus o ouvirei, perdoarei o seu pecado e curarei a sua terra”  (IICr 7:14 NVI)

Há muito que temos falado sobre a necessidade de um verdadeiro avivamento para a igreja. Quando dizemos “verdadeiro” é porque sabemos que existe um falso avivamento. Muitos crentes se enganam pensando que estão vivendo em suas igrejas um avivamento quando não passa de “animamento”, como diria o pastor Edson Queiroz. O verdadeiro avivamento não é simplesmente uma mudança na liturgia da igreja, não é acrescentar músicas “animadas” para todos se alegrarem, não é buscar emocionalismo para fazer todos chorarem. Todas estas atitudes partem da liderança da igreja e não passam de maquiagem. Posso arrumar as coisas para que o culto seja o mais emocional possível. Posso convidar cantores evangélicos profissionais que sabem “agitar” o povo e fazer todo mundo “tirar o pé do chão”. Porém, as pessoas continuarão sendo as mesmas, continuarão em suas vidas de pecado, continuarão sem disposição de ler a Bíblia, de orar, continuarão frias espiritualmente se não forem movidas pelo Espírito Santo de Deus. E quando falamos isto estamos nos referindo ao mover do Espírito que leva uma igreja ao verdadeiro avivamento.
Existe algo fundamental que precisamos entender quando falamos deste assunto: a igreja não produz o avivamento, ele vem diretamente de Deus. O Espírito Santo é quem opera as mudanças necessárias dentro de cada crente de uma comunidade que Ele que abençoar. Por isso, a parte que nos cabe é orar e se preparar para receber o avivamento de Deus.
Oração constante, busca incessante, consagração total de vida, abandono do pecado, interesse pela Palavra, testemunho pessoal, são alguns passos necessários. Se queremos ver o Espírito realizar um avivamento de verdade precisamos estar dispostos a pagar o preço. A mudança começa em mim e parte para além.
Como os discípulos no Cenáculo, continuemos a orar e vigiar. Haverá um dia quando o Espírito Santo encherá o seu povo de poder para testemunhar, intrepidez para pregar e atrairá a muitos para serem evangelizados e se converterem.

LIVRE-SE DO PESO

Publicado no Boletim da IP Ribeira em 13/02/11

Que as palavras da minha boca e a meditação do meu coração sejam agradáveis a ti, Senhor, minha Rocha e meu Resgatador!  (Salmo 19:14)

Sabemos que o maior impedimento para nossa perfeita comunhão com Deus é o pecado. Ele é o principal responsável de nos separar do Senhor: “Mas as suas maldades separaram vocês do seu Deus; os seus pecados esconderam de vocês o rosto dele, e por isso ele não os ouvirá” (Is 59:2 NVI). Longe da comunhão com Deus somos impedidos de sermos ouvidos em nossas orações, o nosso culto perde o sentido, tudo que tentamos fazer para Deus perde a validade. Quando não confessamos os nossos pecados eles passam a ser um entrave na relação com o Senhor: “Parem de trazer ofertas inúteis! O incenso de vocês é repugnante para mim. Luas novas, sábados e reuniões! Não consigo suportar suas assembléias cheias de iniqüidade” (Is 1:13 NVI); “Quando vocês estenderem as mãos em oração, esconderei de vocês os meus olhos; mesmo que multipliquem as suas orações, não as escutarei!” (Is 1:15 NVI).
A Bíblia está repleta de versículos que nos falam da importância de uma vida em santidade, de não viver na prática do pecado, confessar e deixar as faltas contra Deus. O problema de muitos crentes é que acabam se acostumando com alguma situação errada em suas vidas e acham que Deus entende, confundem misericórdia com justiça. O Senhor é misericordioso e sempre quer o nosso bem, mas é como um pai que disciplina os seus filhos, que não pode admitir que andem em caminhos tortos. O mesmo Deus que é misericordioso é também justo e santo, não pode conviver com a iniquidade e o erro. Enquanto o pecado não é confessado e abandonado ele será sempre como um peso que vamos continuar carregando e que nos impedirá de caminhar para Deus. Imagine um corredor que tem um cinto com chumbo, uma mochila com pedras pesadas e sapatos com sola de concreto, certamente não conseguirá chegar muito longe. Assim também, na nossa vida, quando deixamos de confessar e insistimos em carregar o peso do pecado a corrida da vocação cristã é comprometida. O que devemos fazer é tirar de cima de nós este peso: “Portanto, também nós, uma vez que estamos rodeados por tão grande nuvem de testemunhas, livremo-nos de tudo o que nos atrapalha e do pecado que nos envolve, e corramos com perseverança a corrida que nos é proposta”  (Hb 12:1 NVI).
Faça uma análise sincera, procure em sua vida pelos erros que sempre comete, os pecados que ainda não conseguiu se livrar, confesse com sinceridade e faça um propósito diante de Deus de não voltar mais atrás. Não continue fingindo que está tudo bem, não tente cobrir o sol com a peneira. A vida cristã só é autentica quando não existe peso para ser carregado.
Rev. Tiago Silveira

13 de fev. de 2011

TEMPO DE ESPERAR E ORAR

Publicado no Boletim da IP Ribeira em 30/01/2011
    A expansão do Evangelho está diretamente interligada à vida de oração da Igreja do Primeiro Século. A ordem expressa aos discípulos para “que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do pai”, resultou num estado de espera cuja característica principal foi o cultivo da oração (At 1.13,14,24,25): “perseveravam unanimemente em oração e súplicas”.
    No dia de Pentecostes Deus começou a responder às orações. Um grande avivamento caiu sobre a igreja resultando em intrepidez para pregar (At 2:14), conversões (At 2:37,41,47), milagres (At 2:43; 3:1-11), unidade entre os crentes (At 2:44,45) e a igreja continuava orando (At 3:1; 4:23-31; 12:12). O resultado da oração da Fé, fervorosa e frequente é a ação poderosa de Deus transformando vidas. O avivamento começa sempre com oração.
    O que nos falta muitas vezes é a paciência de esperar o momento certo em que Deus vai agir. Vivemos em um tempo de pragmatismo, onde as pessoas querem resultados imediatos, tudo anda muito rápido. Mas Deus não é assim. Ele trata o nosso caráter, molda a nossa personalidade, trata as nossas imperfeições, corrige o que está torto e isso leva tempo. Orar é não somente a forma de alcançarmos o que pedimos, mas é também entrar em comunhão com Deus para ouvir o que precisamos ouvir.
    Não podemos querer que tudo aconteça imediatamente. Na verdade o processo já é parte da mudança. Quando a Igreja dedica tempo para orar já é uma resposta de Deus. Quando há mornidão espiritual ninguém sente falta de orar, não se apercebe o quão importante são os momentos investidos falando com Deus e ouvindo sua voz. Mas quando o coração começa a arder sentindo vontade de orar é porque algo está prestes a acontecer, algo muito maravilhoso.
    Jesus deu recomendações importantes para os discípulos: “E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes” (At 1:4). E eles esperaram em oração: “Quando ali entraram, subiram para o cenáculo onde se reuniam Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele” (At 1:13,14). Este é o caminho: esperar o tempo de Deus e perseverar orando.
    Deus sabe o que é melhor e tem o tempo certo para agir. Ele completará a obra que começou em nós (Fp 1:6). Precisamos crer e perseverar pedindo que Ele execute em nós o seu querer, moldando-nos conforme a sua vontade. O resultado virá em breve.

15 de jan. de 2011

FIRMES PROPÓSITOS PARA O ANO NOVO (Daniel capítulo 6)

(Publicado no boletim da IPRibeira em 02/01/11

    A VIDA DO PROFETA Daniel nos deixa importantes lições de como devemos nos comportar e o papel importante na sociedade de um crente que serve ao Senhor com integridade e inteireza de coração.
    O episódio do capítulo 6 nos ensina que precisamos assumir alguns compromissos importantes em nossa vida para glorificar a Deus. Aproveitemos o momento de início do ano quando tomamos posição diante de vários desafios, para estudar a vida de Daniel e aprender quais são os firmes propósitos importantes para a nossa vida:
    1-Fazer tudo com excelência (vers. 3). Daniel se destacava dos seus pares pois nele havia um espírito excelente. Assuma o propósito de fazer tudo de forma excelente, não faça nada de qualquer jeito, sem capricho. Tudo que fazemos é para o Senhor (Col 3:22,23);
    2-Ser íntegro sempre (vers. 4). Os presidentes e os sátrapas não encontraram culpa alguma para poder acusar Daniel. Ele era uma pessoa íntegra, não tinha telhado de vidro, não tinha nada para esconder, portava-se com integridade (Jó 1;1);
    3-Dedicar mais tempo para orar e dar graças (vers. 10). Tão logo soube do decreto do rei Daniel foi para casa e, entrando no seu quarto, orava e dava graças a Deus três vezes ao dia, pois tinha este hábito. Quando a oração for um hábito em nossas vidas começaremos a ver milagres, nossa vida será abençoada (ITs 5:17);
    4-Influenciar positivamente as pessoas ao nosso redor (vers. 14,16). O rei quando soube que Daniel não cumpria o seu decreto ficou muito triste e fez de tudo para livrá-lo da condenação. O rei gostava muito de Daniel pois foi influenciado positivamente pelo servo de Deus. Que o nosso comportamento, nossa atitude com as pessoas nos façam ser luz em suas vidas;
    5-Glorificar o nome de Deus (vers. 25-27). O rei entendeu que o Deus que livrou Daniel das garras dos leões é um Deus poderoso e digno de ser louvado. Ele fez um decreto para todo o seu reino declarando que o Deus de Daniel livra, salva e faz sinais e maravilhas. Que impressão sobre o nosso Deus estamos deixando por meio do nosso testemunho? (Mt 5:16)

        Rev. Tiago Silveira