A CONFISSÃO DE PEDRO
Respondendo Simão Pedro, disse: Tu és o Cristo, o Filho do Deus vivo.
Então, Jesus lhe afirmou: Bem-aventurado és, Simão Barjonas, porque não foi
carne e sangue que to revelaram, mas meu Pai, que está nos céus. (Mt
16:16,17)
Jesus havia alimentado a
multidão, multiplicando pães e peixes e agora partia para Cesaréia de Filipe.
Caminhando com os discípulos faz uma pergunta: “Quem diz o povo ser o Filho do homem?” (Mt 15:13). Eles respondem
que o povo dizia que Ele era Elias, Jeremias ou outro profeta. Quando
comparavam com Elias estavam lembrando do maior profeta, o que mais se
destacou. Os judeus criam que Elias viria de novo como precursor do Messias,
baseados no profeta Malaquias: “Eis que
eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do
SENHOR” (Ml 4:5,6). Por isso, achavam que João Batista era encarnação de
Elias, mas ele mesmo negou (Jo 1:19-23). Também acreditavam que Jeremias iria
retornar. Na verdade, não enxergavam Jesus como o Filho de Deus, como o
Messias.
Depois de receber a resposta
Jesus faz outra pergunta: “Mas vós, quem
dizeis que eu sou?” (Mt 15:15). Agora era necessário dar uma opinião
pessoal. Não estariam apenas passando uma informação, mas dizendo o que cada um
pensava. Qualquer pessoa ao olhar para Jesus é instigada a dar uma opinião
pessoal. Quando Jesus estava diante de Pilatos, esse fez uma pergunta: “és tu o
rei dos judeus?” e Jesus responde: “vem de ti mesmo a pergunta ou outros te
falaram a meu respeito?” (Jo 18:33,34). Não basta ouvir falar de Jesus o
Cristo, é necessário conhece-lo pessoalmente. Hoje Jesus pergunta ainda a cada
pessoa: “O que você pensa sobre mim?”.
Quando Jesus faz essa pergunta
para os discípulos, talvez tenha ficado um silêncio, eles devem ter feito algumas
comparações em pensamento, devem ter lembrado o que Jesus tinha feito há pouco,
multiplicando os pães. Pedro então rompe o silêncio e declara: “Tu és o Cristo,
o Filho do Deus vivo” (Mt 15:16). Ele afirma que Jesus é o ungido de Deus, o
que deveria vir para salvar o povo. Pedro afirma a divindade de Jesus, o Filho
de Deus. Não compara com homem algum, mas fala da essência que definia o
Salvador. Não era uma informação recebida de segunda mão, mas uma convicção
pessoal.
Jesus então declara que Pedro era
uma pessoa bem aventurada, alguém feliz, por ter conseguido chegar a essa
conclusão, porque não era uma resposta que vinha de opinião humana (carne e
sangue), mas uma revelação do próprio Deus (Mt 15:17). A resposta correta
diante da pessoa de Jesus precisa vir de Deus, é uma convicção a que Ele nos
conduz, por meio do Espírito Santo. Quem conhece a Cristo é porque foi
conduzido até Ele pelo Pai (Jo 6:37,44). Deus nos escolheu antes da fundação do
mundo e nos conduziu até o seu Filho para recebermos a salvação.
Quem é Jesus? Essa pergunta tem
sido repetida ao longo da história e várias respostas tem sido levantadas, mas
somente aqueles que foram escolhidos por Deus para serem seus filhos, somente
aqueles que conhecem a Jesus intimamente e o receberam como salvador podem
responder corretamente.
O PRIVILEGIO DE
CHAMAR A DEUS DE PAI
“Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos
filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram do
sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (Jo
1:12,13)
A filiação é
um dos grandes privilégios que recebemos de Deus. Poder chamar a Deus de Pai é
privilegio daqueles que receberam a Jesus pela fé. Esses foram escolhidos pelo
próprio Deus para serem seus filhos.
Em João
encontramos o tema do novo nascimento no cap. 3, mas já no primeiro capítulo
aprendemos que os filhos de Deus são aqueles que nasceram de Deus, da sua
vontade e não da vontade do homem. Não somos nós que decidimos ser filhos, mas
Ele nos adotou. A Bíblia ensina que Jesus é o Filho unigênito (Jo 3:18; 1Jo
4:9), mas também aprendemos que por meio dEle somos recebidos como filhos
adotivos: “Vindo, porém, a plenitude do
tempo, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para
resgatar os que estavam sob a lei, a fim de que recebêssemos a adoção de filhos”
(Gl 4:4,5. Veja também: Rm 8:15; Ef 1:5).
Como
consequência de sermos recebidos como filhos, temos direito também à herança: “O próprio Espírito testifica com o nosso
espírito que somos filhos de Deus. Ora, se somos filhos, somos também
herdeiros, herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo; se com ele sofremos,
também com ele seremos glorificados” (Rm 8:16,17. Veja também: Gl 3:29; Tt 3:7). Herdamos o céu, a vida
eterna, as bênçãos de Deus.
Se antes de
sermos acolhidos por Deus, andávamos nas trevas, na desobediência, como
inimigos de Deus (Cl 1:21). Agora andamos na luz. Se Deus é luz (1Jo 1:5), nós,
como seus filhos, somos agora filhos da luz: “Pois, outrora, éreis trevas,
porém, agora, sois luz no Senhor; andai como filhos da luz” (Ef 5:8. Veja
também: Jo 12:36; 1Ts 5:5). Evidenciamos nossa filiação através do nosso
caráter, das nossas atitudes. Como podemos dizer que somos filhos de Deus se
não parecemos com Ele?
O credo
apostólico afirma a trindade, iniciando com “Creio em Deus o Pai, todo
poderoso, criador dos céus e da terra”. Ao
fazermos a oração que Jesus nos ensinou, declaramos: “Pai nosso”. A própria
oração é conhecida por essas palavras iniciais, a oração do “Pai nosso”.
Chamamos a Deus de Pai por termos sido adotados e por termos aceitado pela fé.
Somos considerados herdeiros e recebemos as bênçãos da salvação. Nossa filiação
com Deus nos aproxima dEle de forma íntima e pessoal. O privilégio não é
somente de sermos filhos e herdeiros, mas também de sermos semelhantes, como
filhos da luz.
Viva como filho amado, que é
guardado por Deus, que recebeu dEle a herança, mas viva também como filho da
luz, como filho obediente, que faz a vontade do Pai: “Porque qualquer que fizer a vontade de meu Pai celeste, esse é meu
irmão, irmã e mãe” (Mt 12:50).
LIÇÕES PARA OS PAIS
Lucas 15:11-32
A Parábola do
filho pródigo, contada por Jesus tem lições preciosas que os pais podem aplicar
no relacionamento com seus filhos. As atitudes do pai na parábola nos dão dicas
de atitudes corretas que todo pai precisa desenvolver em sua vida.
Dar liberdade
aos filhos de fazerem escolhas e aprender com elas. Criamos os filhos para
serem adultos responsáveis. Eles precisam aprender a fazer escolhas e arcar com
suas consequências, assim como aprendemos com as nossas próprias.
Amar acima
dos defeitos e erros. “E, levantando-se,
foi para seu pai. Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e,
compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou” (v. 20). Ter compaixão é
não ser indiferente diante do sofrimento do outro, independente dos motivos
deste sofrimento. O pai compreendeu que aquele filho já havia aprendido a
lição.
Ensinar a
perdoar perdoando prontamente. Aquele pai não guardou ressentimento, recebeu
seu filho rebelde com alegria. O mais importante era o amor que sentia pelo
filho querido.
Confiar na
capacidade dos seus filhos de mudarem. O pai não ficou desconfiado do seu
filho. Comemorou sua volta, colocou-lhe um anel no dedo e sandálias nos pés,
olhou para o futuro, tendo confiança que o filho iria aprender com aquela
experiência.
Compreensão
pelos sentimentos dos filhos, ensiná-los com as circunstâncias da vida. “Então,
lhe respondeu o pai: Meu filho, tu sempre estás comigo; tudo o que é meu é teu.
Entretanto, era preciso que nos regozijássemos e nos alegrássemos, porque esse
teu irmão estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado” (v. 31,32).
Aquele pai teve paciência e acolheu o filho mais velho, reconhecendo seu
esforço, mostrando que não lhe daria somente uma festa, mas tudo que possuía e
lhe ensinou a ser compassivo e perdoador.
Amor, perdão,
confiança, compreensão, instrução, são sentimentos úteis que precisamos
exercitar no dia a dia.
APRENDENDO A ORAR
“Também o Espírito,
semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como
convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos
inexprimíveis. E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito,
porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos” (Rm 8:26,27)
Você sabe
orar? O apóstolo Paulo diz que não sabemos orar como convém. Os discípulos de
Jesus pediram que Ele os ensinasse a orar (Lc 11:1). Tiago diz em sua carta que
pedimos mal, para esbanjarmos em nossos prazeres (Tg 4:3). Precisamos então
aprender, pois a oração é uma parte essencial da vida do cristão. Sem oração
não podemos pedir a Deus o que precisamos, não podemos pedir perdão ou buscar a
sua vontade.
Jesus atendeu ao pedido dos
discípulos, ensinando-os a oração modelo (Mt 6:9-13). Mas nós precisamos
aprender mais alguns princípios que a Palavra nos ensina sobre oração.
Em primeiro
lugar devemos ter consciência que a nossa oração é uma demonstração da dependência
de Deus e um exercício de Fé. Oramos porque precisamos e cremos que Deus cuida
de nós, não oramos para determinar a benção ou tomar posse do que temos
direito. Estas posturas ofendem a Palavra que nos orienta a orar com fé (Mt
21:22).
Toda arrogância
e orgulho precisam ser removidos quando falamos com Deus. Jesus ensinou isso
através da parábola do fariseu e do publicano (Lc 18:9-14). Não é possível que
um narcisista consiga alguma coisa de Deus. A postura que Deus espera de nós
quando o buscamos é de humildade e arrependimento (2Cr 7:14)
O apóstolo nos
ensina no texto acima que é essencial o auxílio do Espírito Santo. Sabemos que
Ele habita em nós (Jo 14:17). Ele nos faz lembrar o que o Mestre ensinou (Jo
14:26), nos ensina a falar (1Co 2:13), nos vivifica (Rm 8:11), nEle andamos e
por Ele somos guiados (Gl 5:16-18). Na Igreja Primitiva guiou os missionários
na expansão do Evangelho (At 10:19,20; 16:6).
Ao orarmos
precisamos estra em plena comunhão com o Espírito Santo, esta sintonia nos fará
orar conforme a vontade de Deus. Não corremos risco de orar errado quando o
Espírito tem total domínio e nos guia em nossas orações.
CONTRA A VANGLÓRIA, O EXEMPLO DE CRISTO
O Apóstolo
Paulo, escrevendo ao Filipenses, exorta no capítulo dois que os crentes ali
nada fizessem motivados pelo partidarismo ou por vanglória, que é presunção,
vaidade exagerada, ostentação ou opinião excessivamente boa a cerca de si
mesmo.
Contra a
vanglória o apóstolo recomenda o exemplo de Cristo (Fp 2:5-11), além de
orientar a que cada um cuidasse não só dos seus interesses, mas dos outros, de
forma prioritária.
O que podemos
aprender com o Senhor Jesus Cristo contra a vanglória e o partidarismo? O que
Ele fez que nos deixou de exemplo?
1.
Pensa nos outros e não apenas em si mesmo – Ele
não se apegou de forma egoísta a condição de Deus ter a forma de Deus, colocou
de lado seus privilégios para beneficiar os outros. Uma pessoa demonstra verdadeira
humildade quando abre mão de se beneficiar ou ser destacado pelo que tem ou
alcançou, mas dispõe a serviço dos outros o que poderia lucrar em autopromoção;
2.
Ele serve – Jesus seguiu um caminho de entrega
completa: a) Esvaziou-se; b) Tornou-se humano, ganhando forma humana; c) Usou
este corpo como servo; d) Entregou-se voluntariamente pra ser crucificado.
Afirmou categoricamente que veio para servir (Mt 20:28);
3.
Ele se sacrifica – Pagou o preço pela escolha
que fez e foi até o fim. Jesus Cristo não foi um mártir que foi obrigado a
sofrer, mas voluntariamente escolheu a cruz. Se estamos dispostos a servir
precisamos estar cientes que isso terá um preço;
4.
Ele é exaltado por Deus – Não foi este o seu
alvo, não era esta a sua meta, mas Ele a alcançou por vontade do Pai. Assim
devemos pensar, submetendo-nos ao Senhor, buscando servir e pagar com
sacrifício pessoal, a aprovação virá das mãos de Deus, no tempo dEle: “Humilhai-vos, portanto, sob a poderosa mão
de Deus, para que ele, em tempo oportuno, vos exalte” (1Pe 5:6).
Vivemos cercados por pessoas que buscam fama,
reconhecimento, são egoístas, presunçosas, e querem se sobrepor aos outros. A
Palavra nos ensina a combater todos estes sentimentos seguindo o exemplo de
Cristo. Ele é o nosso modelo perfeito para fazermos da nossa vida e da igreja
um lugar aprovado por Deus.
O FILHO PRÓDIGO – BONS E MAUS EXEMPLOS PARA A FAMÍLIA
Lc 15:11-32
Jesus, em
Lucas 15, conta uma série de três parábolas que tratam do mesmo tema: A busca
pelo que se perdeu. Ele reforça a alegria que existe no céu por um pecador que
se arrepende. Primeiro a parábola da ovelha perdida que conta a determinação do
pastor que sai em busca da sua ovelha até encontra-la e volta dando festa por
tê-la encontrado. Depois a parábola da dracma perdida que fala da dona de casa
que perde a sua moeda e procura diligentemente em toda a casa até achá-la,
reunindo as vizinhas para comemorar. Finalmente, a parábola do filho pródigo,
que gasta tudo o quer recebeu, vivendo dissolutamente, e volta, encontrando o
perdão do pai e o ciúme do irmão mais velho.
Nesta última
parábola Jesus apresenta mais detalhes numa estória que nos deixa uma infindável
coleção de aplicações práticas.
Se olharmos a
família daquele jovem, encontramos uma série de maus exemplos nos filhos e uma
atitude amorosa e zelosa do pai. Primeiro nos encontramos com o mau exemplo de
um filho egoísta e individualista, que pensou somente em gastar o dinheiro
consigo mesmo. Deixou para trás um pai triste e apreensivo e um lar que lhe
dava abrigo e segurança, mas que ele desprezou.
O egoísmo
fecha os nossos olhos para tudo de bom que temos naqueles que nos cercam e só
nos faz enxergar os nossos sonhos, as nossas ambições. Este é um terrível
inimigo das famílias.
Outro mau
exemplo que encontramos é o do irmão mais velho que estava em casa, mas vivia
distante emocionalmente. Não se envolvia, preferiu pedir informações com um
criado (Lc 15:26). Quando soube o motivo, se indignou e não quis participar da
festa (Lc 15:28). Em sua reclamação com o pai, revela o desprezo pelo irmão e o
interesse apenas nos bens que ele não usufruiu e o irmão desperdiçou (Lc
15:29,30). Queria usufruir com seus amigos, não com sua família (Lc 15:29).
Um grande
problema que enfrentamos em família é a indiferença, outro tipo de
individualismo, que conduz ao isolamento e à busca de prazer nos bens materiais
e em companhias fora de casa. Pode ser causado por falta de diálogo ou mágoas e
ressentimentos que são agasalhados por muito tempo, causando separação e
rancor.
Também
observamos que o irmão mais velho tinha uma autoimagem negativa, pois não se
enxergava como um filho, mas como um simples servo, que não transgredia as
ordens do pai.
A parábola,
no entanto não tem como destaque maior os defeitos dos filhos, mas o amor do
pai. Ele aqui simboliza o nosso Pai celeste, que tem paciência com nossas
faltas, não nos controla como marionetes, mas permite que vivamos as
consequências de nossas escolhas erradas.
Demonstra
amor e perdão quando nos voltamos para ele arrependidos. Nos ensina a sermos
perdoadores e longânimos, como o pai ensinou o filho mais velho. Na verdade
está sempre nos esperando de braços abertos para nos abraçar e beijar. Ele nos
atrai com amor incondicional e nos ensina a importância do afeto.
Ele restaura
a nossa dignidade, como o pai fez com o filho que voltou moribundo e
maltrapilho. Colocando-lhe o anel, restitui a confiança nele. Colocando-lhe as
sandálias restitui os privilégios de um verdadeiro membro da família. Deus nos
ensina a confiarmos uns nos outros, restaurando os relacionamentos e apagando o
passado de desavenças e conflitos.
Quantas
lições preciosas o Senhor Jesus nos dá com esta parábola. Ensinando-nos a
rejeitarmos o individualismo, a mágoa, a indiferença, a busca desenfreada por
bens materiais, a falta de diálogo, a autoimagem negativa.
Ensina-nos a
sermos perdoadores, longânimos e pacientes com as faltas dos outros, como o
Senhor é paciente e nos perdoa. Ensina-nos a esquecer as desavenças e restaurar
os relacionamentos partidos. A abraçar e beijar demonstrando sempre amor e
confiança mútuas.
O Senhor
abençoe nossas famílias, fazendo delas lugar de perdão, amor e restauração.
OS DOIS FILTROS
Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. (Fp 4:8)
Não saia da vossa boca nenhuma palavra torpe, e sim unicamente a que for boa para edificação. (Ef 4:29a)
Todos nós temos em nossas casas filtros ou purificadores para melhorar a qualidade da água que bebemos. Ingerir água não filtrada é um risco, pois existem nela impurezas que podem produzir doenças sérias.
O filtro funciona retendo partículas, não as deixando seguir adiante, liberando apenas a água pura. É como uma barreira que retém o que não é bom e deixa passar o que precisamos: a água para matar a nossa sede.
Os versículos acima nos ensinam sofre filtros que precisamos ter em nossa mente e em nossa boca. Em Filipenses 4 o Apóstolo Paulo apresenta uma lista de tudo o que devemos deixar entrar e ocupar o nosso pensamento, o que nos leva a raciocinar que o que não combina com estas virtudes não deve ocupar o nosso pensamento. O que não é verdadeiro, o que não é respeitável, o que é injusto, o que é impuro, o que não é amável, o que não é de boa fama, o que não é virtuoso, o que não pode ser louvado, precisa ser retido do lado de fora, não passa no filtro da mente do cristão.
Este filtro é formado a partir da leitura bíblica, leitura de bons livros evangélicos, dos momentos de oração com Deus, da comunhão com os irmãos nas reuniões e cultos na igreja.
O outro filtro é o que devemos ter em nossa boca, não deixando passar para fora palavras torpes (traduzida do grego “sapros” – podre, sem valor, corrupto). A vontade de xingar, de falar mal do outro, de murmurar, falar negativamente e com incredulidade fica retida no filtro. Por ele passa somente o que é edificante.
Este filtro é formado na convivência com os santos de Deus, no meio dos louvores, quando nossa boca exalta a Deus, no hábito adquirido de elogiar, enxergar o melhor nas pessoas, alimentando a nossa fé com a Palavra, declamando versículos bíblicos.
Ponha um filtro em sua mente e em sua boca. A sua vida será mais santa e aprovada por Deus.
NÃO JULGUEIS, EXORTAI
COM AMOR
“Não nos julguemos mais uns aos
outros; pelo contrário, tomai o propósito de não pordes tropeço ou escândalo ao
vosso irmão!”. (Rm 14:13)
Ainda hoje existe muita dúvida
sobre a questão do julgamento alheio, se podemos ou não julgar o nosso irmão
diante de algo que consideramos que ele fez errado. É importante saber quando e
como fazer algum tipo de julgamento:
1- Em algumas situações precisaremos julgar para avaliar o
que está sendo ensinado: “Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes,
provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm
saído pelo mundo fora” (1Jo 4:1). É preciso ter cuidado e julgar o que pregam
os falsos profetas;
2- Quando identificamos uma falta devemos corrigir, mas com
brandura e amor: “Irmãos, se alguém for surpreendido nalguma falta, vós, que
sois espirituais, corrigi-o com espírito de brandura; e guarda-te para que não
sejas também tentado” (Gl 6:1). Ajudamo-nos uns aos outros em nossas falhas e
pecados, exortando e auxiliando o outro a se levantar, sempre com amor;
3- Não devemos nos julgar uns aos outros sobre assuntos de
opinião pessoal, usos e costumes e questões que não são fundamentais para a
ética cristã: “Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir
opiniões” (Rm 14:1). Neste capítulo da carta aos Romanos o Apóstolo Paulo
orienta sobre a questão de comer a carne que era vendida no mercado. Alguns
crentes não comiam esta carne porque acreditavam que tinham sido oferecidas a
ídolos. Outros não faziam diferença e comiam de tudo. O Apóstolo ensina que não
devemos destruir a obra de Deus por causa de comida (Rm 14:20), pois o Reino de
Deus não é comida e nem bebida, mas justiça, Paz e alegria (Rm 14:17);
4- O Objetivo deve ser sempre de resgatar o que se desvia,
sustentar o que está fraco e sempre agir com paciência: “Exortamo-vos, também,
irmãos, a que admoesteis os insubmissos, consoleis os desanimados, ampareis os
fracos e sejais longânimos para com todos” (1 Ts 5:14).
Acima de tudo devemos agir
sempre com amor uns com os outros, considerando sempre glorificar a Deus por
meio de vidas consagradas.
ACOLHEI-VOS UNS AOS
OUTROS
“Portanto, acolhei-vos uns aos
outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus”. (Rm 15:7)
O Apóstolo Paulo recomenda que
os irmãos se acolham, isto é, que se recebam, que aceitem uns aos outros. Ele
faz esta recomendação após exortar os romanos a sentirem o mesmo uns para com
os outros, glorificando a Deus em concordância: “Ora, o Deus da paciência e da
consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros, segundo Cristo
Jesus, para que concordemente e a uma voz glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso
Senhor Jesus Cristo”
Deus é glorificado quando há
concordância na igreja, quando há aceitação mútua, sem discriminação. Acolher é
aceitar o outro como ele é por inteiro. Aceitar o nosso irmão como ele é não
significa concordar com seus erros, mas acolher com a intenção de ajudar,
acolher com paciência levando uns aos outros a superar suas limitações.
O que muitas vezes atrapalha é o
julgamento que se faz por coisas menores, que não são essenciais. Deixamos de
acolher porque o irmão pensa diferente, porque ele se veste diferente etc.
Deixamos de acolher muitas vezes por fazermos julgamentos precipitados, quando
rotulamos as pessoas ao nosso redor e criamos muros de separação.
A atitude de acolhimento exige
de nós desenvolvermos mais tolerância, compreensão, atitude desarmada,
considerar que o outro também nos ama e não quer nos prejudicar.
O acolhimento é necessário
quando praticamos o perdão. Receber o irmão que, por algum motivo, nos ofendeu,
ou nos causou dano é o primeiro passo para efetivar o perdão. A carta de Paulo
a Filemom é um bom exemplo de exortação ao acolhimento em perdão. O Apóstolo
pede por Onésimo, que era escravo de Filemom, mas havia fugido e, provavelmente,
causado prejuízos. Onésimo veio a se converter por meio do testemunho de Paulo
e este o reconduz ao seu senhor para que seja aceito não mais como servo, mas
como irmão em Cristo (Fm 15,16).
Acolhei-vos uns aos outros é
viver em aceitação mútua, não permitir que pequenas diferenças nos separem,
estar disposto a ajudar o outro a superara as falhas, não julgarmos, não
rotularmos e perdoar com a disposição de
receber de volta a comunhão.
UMA IGREJA UNIDA
CELEBRA A COMUNHÃO
“Diariamente perseveravam
unânimes no templo, partiam pão de casa em casa e tomavam as suas refeições com
alegria e singeleza de coração, louvando a Deus e contando com a simpatia de
todo o povo. Enquanto isso, acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam
sendo salvos”. (At 2:46,47)
Continuando Em nossa meditação
no texto de Atos 2, observamos que a unidade entre os irmãos na igreja
primitiva era um fator importantíssimo. Estavam unânimes, tomavam refeições juntos,
louvavam a Deus, atraiam a simpatia do povo e experimentavam o crescimento que
era dado por Deus.
Não se encontravam apenas no
domingo, mas todos os dias (At 2:46), cuidavam uns dos outros todos os dias (At
6:1), eram acrescentados de novas pessoas todos os dias e cresciam (At 2:47,
16:5), examinavam as Escrituras todos os dias (At 17:11). A vida cristã era
experimentada diariamente e não apenas numa repetição rotineira de reuniões. O
poder de Deus os acompanhava diariamente e eles eram alimentados pela Palavra,
vivendo a essência do cristianismo no dia a dia.
Tudo isso fazia desta igreja uma
comunidade que celebrava a unidade, entre si e com Deus, no templo, nas casas,
ao redor da mesa. Quando se dirigiam ao templo para orar estavam juntos
celebrando a comunhão com Deus. Recebiam a direção do Espírito, apresentavam ao
Senhor as suas necessidades, de joelhos consagravam suas vidas no altar de
Deus.
Nas casas se reuniam ao redor da
mesa e compartilhavam suas refeições com alegria. Tudo indica que celebravam a
ceia do Senhor nessas ocasiões, partindo o pão e bebendo do vinho. Era uma
forma de perceber e celebrar a presença do Senhor Jesus com eles diariamente.
O momento da refeição é propício
para unir a família, para viver a comunhão, para se alegrar uns com os outros,
com simplicidade, humildade e receptivamente. Para a igreja primitiva, estar ao
redor da mesa para se alimentar não era apenas o momento de alimentar o corpo,
mas de celebrar a comunhão e viver de maneira simples a unidade no Corpo de Cristo.
Quando Jesus partiu o pão entre
os seus discípulos, na última refeição que fizeram juntos, ele estava dando
início à uma prática que seria repetida pela Igreja até os dias de hoje.
Ao se assentarem à mesa para as
refeições eles relembravam o momento que Jesus partiu o pão e deu aos seus
discípulos. Todos compartilharam do mesmo pão e do mesmo vinho.
Compartilhar o alimento é um ato
simbólico que ressalta a união, a partilha, a confraternização. Sentar juntos
como irmãos em Cristo para se alimentar fortalece a comunhão, traz alegria ao
coração por relembrar que o Senhor nos une com o mesmo propósito.
Uma
igreja unida celebra a comunhão no partir do pão, nas refeições, no dia a dia,
na adoração
UMA IGREJA UNIDA
CRESCE E É ABENÇOADA POR DEUS
“Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de
casa em casa e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração,
louvando a Deus e contando com a simpatia de todo o povo. Enquanto isso,
acrescentava-lhes o Senhor, dia a dia, os que iam sendo salvos”. (At 2:46,47)
Uma característica marcante na Igreja primitiva é a sua
unidade e amor entre os irmãos. O texto de At 2:42-47 mostra de forma bem clara
que os irmãos estavam juntos, tinham tudo em comum, ajudavam uns aos outros,
faziam suas refeições juntos, louvavam a Deus, tinham a simpatia do povo e o
Senhor fazia a igreja crescer com os que iam sendo salvos.
É preciso compreender que a minha comunhão com meus irmãos
influencia diretamente no crescimento da igreja. Os partidarismos, as fofocas,
os ressentimentos são repugnantes, afastam os que querem se achegar. Uma igreja
com irmãos que se amam, que são unidos, que trabalham juntos é uma igreja
atrativa, que dá alegria em estar dentro dela e participar.
O individualismo, o orgulho, as críticas, os conflitos não
resolvidos são inimigos do crescimento da igreja. Quando cada um busca o seu
interesse, o interesse de Deus fica em segundo plano. Quando as minhas
prioridades pessoais estão acima das prioridades do Reino, a igreja se arrasta
e não se desenvolve.
Quando nos convertemos passamos a pertencer ao corpo de
Cristo e nos sujeitamos à sua liderança. Assumimos que a nossa prioridade é
servir ao Senhor e atender aos interesses do Reino. As individualidades se
somam com um objetivo comum. O apóstolo Paulo escrevendo aos Gálatas mostra que
em Cristo somos um: “Porque todos quantos fostes batizados em Cristo de Cristo
vos revestistes. Dessarte, não pode haver judeu nem grego; nem escravo nem liberto;
nem homem nem mulher; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3:27,28)
A igreja primitiva nos deixou um belíssimo exemplo de como
alcançar crescimento na comunhão, crescimento numérico e a benção de Deus:
manter a unidade, banir o individualismo, estar sempre juntos, fazer tarefas em
comum, olhar os interesses do Reino de Deus em primeiro lugar.
UM NOVO MANDAMENTO
“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros”
(Jo 13:34)
Jesus disse estas palavras ainda à mesa com seus discípulos, logo após Judas ter se retirado para traí-lo. No versículo seguinte o Mestre nos revela algo também precioso: a identidade do cristão é o amor: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”. Assim, compreendemos que o mandamento de amor é essencial para o cristão, é o que o distingue do mundo, é o que caracteriza a sua essência, assim como caracteriza a essência de Deus. Deus é amor.
Jesus declara um novo mandamento. Não significa que estava instituindo um mandamento novo, pois em Lv 19:18 já sabemos que devemos amar ao próximo com a nós mesmos. Jesus está aperfeiçoando o mandamento acrescentando: “como eu vos amei”. Este modelo de amor é sacrificial, desinteressado, perseverante, missional.
Temos um modelo para praticar o amor uns aos outros. Temos um pai do qual herdamos as características. Deus é amor e nos amamos como Jesus amou.
Amar uns aos outros não significa amar uns e não outros, nem ser amado e não amar. Este mandamento requer mutualidade, é uma ação recíproca, recai sobre todos igualmente, não permite exceções ou preferencias, é um mandamento imparcial.
No tratamento diário com os irmãos devemos ter em mente que cada um foi amado primeiramente por Deus e recebeu a salvação como prova deste amor. A salvação teve alto um preço, a vida do Senhor Jesus, entregue na cruz do calvário. Assim, amo e mantenho o amor a cada irmão porque foi por ele também que Jesus morreu. O amor demonstrado na cruz é o meu parâmetro e a minha motivação.
Não se trata de um conhecimento teórico, mas de uma prática essencial e permanente. Deixar de cumprir o mandamento de amor é desobediência ao Senhor é trilhar caminhos que não agradam a Deus, é perder a identidade que recebemos na salvação.
Busque sempre cumprir este mandamento.
“Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros”
(Jo 13:34)
Jesus disse estas palavras ainda à mesa com seus discípulos, logo após Judas ter se retirado para traí-lo. No versículo seguinte o Mestre nos revela algo também precioso: a identidade do cristão é o amor: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros”. Assim, compreendemos que o mandamento de amor é essencial para o cristão, é o que o distingue do mundo, é o que caracteriza a sua essência, assim como caracteriza a essência de Deus. Deus é amor.
Jesus declara um novo mandamento. Não significa que estava instituindo um mandamento novo, pois em Lv 19:18 já sabemos que devemos amar ao próximo com a nós mesmos. Jesus está aperfeiçoando o mandamento acrescentando: “como eu vos amei”. Este modelo de amor é sacrificial, desinteressado, perseverante, missional.
Temos um modelo para praticar o amor uns aos outros. Temos um pai do qual herdamos as características. Deus é amor e nos amamos como Jesus amou.
Amar uns aos outros não significa amar uns e não outros, nem ser amado e não amar. Este mandamento requer mutualidade, é uma ação recíproca, recai sobre todos igualmente, não permite exceções ou preferencias, é um mandamento imparcial.
No tratamento diário com os irmãos devemos ter em mente que cada um foi amado primeiramente por Deus e recebeu a salvação como prova deste amor. A salvação teve alto um preço, a vida do Senhor Jesus, entregue na cruz do calvário. Assim, amo e mantenho o amor a cada irmão porque foi por ele também que Jesus morreu. O amor demonstrado na cruz é o meu parâmetro e a minha motivação.
Não se trata de um conhecimento teórico, mas de uma prática essencial e permanente. Deixar de cumprir o mandamento de amor é desobediência ao Senhor é trilhar caminhos que não agradam a Deus, é perder a identidade que recebemos na salvação.
Busque sempre cumprir este mandamento.
MUDANDO PARA MELHOR
Então, os que foram dispersos por causa da tribulação que sobreveio a Estêvão se espalharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, A mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor (At 11:19a, 21)
Passamos por muitas mudanças ao longo de nossa vida: mudança de escola, de residência, de emprego e outras mais. As mudanças algumas vezes deixam saudade do que ficou para trás. Outras vezes são necessárias e nos fazem olhar para frente. Em cada experiência de mudança em nossa vida algo muda dentro de nós e novas oportunidades surgem. É preciso entender como aproveitar as oportunidades que se criam e o que pode ser mudado junto.
Todo cristão autêntico passou em sua vida por uma mudança radical, a experiência do novo nascimento. Essa experiência fundamental traz mudança de hábitos, no modo de falar, nas amizades, nas prioridades. Conversão significa mudança de direção, é voltar-se para Deus, mudar para melhor. É também a oportunidade que recebemos para dar testemunho aos outros a respeito da salvação e da nova vida.
A Igreja primitiva passou por uma mudança forçada. A perseguição que se iniciou após a morte de Estevão fez com que os discípulos saíssem de Jerusalém e eles foram dispersos por várias cidades anunciando a Jesus Cristo (At 8:3,4). Eles aproveitaram a oportunidade, mesmo em meio à tribulação. Continuaram pregando o Evangelho por onde passavam. Isto resultou em uma grande expansão. Muitas igrejas foram organizadas, o conhecimento sobre Jesus o Salvador chegou a lugares mais distantes.
O Senhor nos chamou para uma vida de testemunho. Compartilhar o Evangelho é algo natural para o cristão, acontece sob qualquer circunstancia. Na escola, no trabalho, na vizinhança, quando se está em um leito de hospital ou até mesmo na prisão, como fez o apóstolo Paulo (At 28:16,23).
Seja qual for a circunstância que Deus te colocar, analise as oportunidades. Olhe ao redor e descubra novas formas de testemunhar, encare cada mudança como um novo tempo, um novo horizonte repleto de novas visões e novos rumos que o Senhor apresenta diante de nós.
"EU QUERO UMA IGREJA ANIMADA"
Assim, edificamos o muro, e todo o muro se fechou
até a metade de sua altura; porque o povo tinha ânimo para trabalhar. Neemias 4:6
Já ficou bem conhecida a
expressão "Igreja animada". Normalmente usada para designar uma igreja
dinâmica, onde os crentes estão motivados para a obra, onde as programações se
sucedem contando sempre com ambientes lotados. Desta expressão derivou-se o
termo "culto animado", que é usado para descrever um culto com grande
quantidade de pessoas presentes, com participação expressiva de todos.
Com certeza todos os
crentes querem participar de uma igreja animada. É característica do povo de
Deus a alegria, e culto desanimado não estimula ninguém.
Antes de tudo, porém, precisamos
saber definir bem como queremos alcançar a igreja animada. É necessário descobrir
uma motivação mais profunda que não seja o resultado de estratégias e mudanças
externas como cantar muito, abusar do emocionalismo ou fazer do culto um show
bem produzido.
O contexto do versículo
citado nos dá algumas pistas para conseguirmos uma igreja animada. O versículo
9 deste mesmo capítulo diz que o povo orou ao Senhor e se protegeu contra o
inimigo. Aí está uma importante providência: comunhão com Deus e vigilância
constante. Sem oração não existe possibilidade de sucesso em nada na obra de
Deus. Descuidar-se das armadilhas do inimigo como inimizades, ciúmes, orgulho, maledicência
pode ser fatal para a vida do crente e para a vida da igreja e, com certeza,
esfria qualquer animação. Orar e vigiar é o primeiro passo.
Mais adiante vamos
descobrir que Neemias ajuntou as famílias para fazer a obra e providenciou um
toque de trombeta para reunir o povo em um só lugar quando o inimigo atacasse.
Nenhuma igreja sobrevive sem unidade. Quando interesses particulares se
sobrepõem aos interesses coletivos, a igreja começa a definhar. A igreja dos meus
sonhos precisa estar presente nos sonhos de igreja do meu irmão ou corremos o
risco de labutarmos em direções contrárias. Quando o povo está unido em objetivos
comuns, que combatem o mal e a injustiça e glorificam a Deus a animação é
contagiante.
Finalmente, outra grande
motivação daquele povo liderado por Neemias era a alegria que sentiam por
estarem reconstruindo o muro da cidade abençoada por Deus. Estavam contentes
porque estavam em uma grande obra e sentiam-se úteis. O desejo de ser útil na
obra do Senhor deve ser a nossa grande motivação. Acima de tudo amar a Deus de
todo o coração.
Igreja
animada se alcança com oração, vigilância, unidade, amor, dedicação e trabalho.
PREPARAI O CAMINHO DO SENHOR
Voz do que clama no
deserto: Preparai o caminho do SENHOR; endireitai no ermo vereda a nosso Deus.
Isaías 40:3
João Batista aparece no Novo
Testamento no deserto da Judéia, pregando arrependimento (Mt 3:1,2; Mc 1:2,3;
Lc 3:1-4; Jo 1:18-23). Ele estava cumprindo a profecia de Isaías 40:3, uma voz
clamando no deserto. Diz o Evangelho que pessoas de todas as classes iam a João
Batista para serem batizadas, confessando seus pecados (Mt 3:5,6).
O seu ministério era muito
necessário, pois veio como precursor de Jesus Cristo, anunciando
arrependimento, preparando o caminho para a chegada do Messias. As pessoas se
preparavam confessando as suas faltas e deixando para trás os seus maus
caminhos. O batismo que João fazia era de arrependimento, a sua pregação
consistia numa chamada à mudança de comportamento, mudança de atitudes. Para
cada classe de pessoas ele tinha uma palavra de repreensão: aos fariseus e
saduceus (Mt 3:7), aos publicanos (Lc 3:12,13), aos soldados (Lc 3:14).
O homem vestido de peles de
camelo e que pregava no deserto cumpria um papel importante no plano de Deus
para a salvação do perdido. Ele preparava o caminho do Senhor, endireitava no
ermo a vereda para Deus. Na sua pregação conclamava ao arrependimento, pois
somente deixando o pecado o homem pode se aproximar de Deus e ser tratado.
Hoje vivemos cercados de
tentações por todos os lados. Vivemos em uma sociedade que não cogita mais
saber da vontade de Deus. Os corações endurecidos carecem de uma palavra de
exortação para que se voltem para o Senhor. A igreja, mais do que nunca,
precisa assumir o seu papel de proclamadora da salvação em Cristo Jesus e
pregar o arrependimento, assim como Jesus também fazia e bem como os apóstolos
após ele (veja em: Mt 4:17, Mc 1:15, At 20:21).
Este é o caminho pelo qual o
Senhor passa trazendo salvação e comunhão com Ele. Caminho aplainado, reto,
caminho pelo qual os santos também andam e permanecem nele (Is 35:8). Tudo que
é tortuoso é endireitado para o Senhor passar (Is 40:4) e fica como estrada
plana para o seu povo seguir por ela. A Bíblia nos diz que somos santos porque
o nosso Deus é santo (IPe 1:16) e o nosso compromisso é com a proclamação de um
caminho de santidade que conduz a Deus. O nosso compromisso é com a verdade,
com a justiça, com tudo aquilo que é reto, direito. Essa é a vocação daqueles
que são chamados para ser “sal da terra e luz do mundo” (Mt 5:13,14)
Não podemos simplesmente ficar
olhando as pessoas se corromperem em meio ao pecado e nos calarmos, sem mostrar
a necessidade de arrependimento e mudança de atitudes diante de Deus. Seja onde
for que estivermos somos, como enviados do Senhor, a voz que clama no deserto,
aplainando os caminhos e preparando os corações para receber a Palavra.
Seja você também uma voz que clama
na sua casa , na sua vizinhança, no seu trabalho, na sua escola, em qualquer
lugar onde Deus te colocar para aplainar caminhos e endireitar veredas,
preparando para a chegada do Senhor Jesus nos corações.
14 COISAS IMPORTANTES QUE DEVO SABER SOBRE O DÍZIMO (29/11/2009)
1 – O Dízimo não é pagamento, taxa ou imposto que se dá à igreja ou condição para fazer parte da mesma;
2 – O Dízimo é a devolução generosa de uma pequena parte daquilo que generosamente recebemos das mãos de Deus;
3 – Com o Dízimo estou louvando e agradecendo a Deus pelo seu amor e cuidado;
4 - Deve ser entregue de forma liberal e espontânea assim como tudo que é feito na obra de Deus;
5 – O que impede muitas pessoas de dar o Dízimo é no fundo o amor ao dinheiro, mesquinharia e egoísmo. Devo lembrar o ensino bíblico: “Porque o amor do dinheiro é raiz de todos os males; e alguns, nessa cobiça, se desviaram da fé e a si mesmos se atormentaram com muitas dores” (ITm 6:10);
6 – O Dízimo é a base de sustento material da igreja. O dinheiro mensal necessário para o aluguel, a conta de luz, água, telefone, as despesas de manutenção, ajuda de custo etc vem do dízimo dos crentes fiéis.
7- O Pastor dedica seu tempo, responsabilidade e atenção com o rebanho e é sustentado com parte do dízimo. Se a arrecadação não é suficiente para as despesas da igreja e o sustento do pastor ele precisa buscar recursos em sua atividade profissional, dedicando menos tempo e atenção à sua atividade ministerial;
8 – O Dízimo é fonte de benção para o crente fiel. Malaquias 3:8-12 ensina que o crente fiel e generoso dá o dízimo com alegria e é abençoado generosamente por Deus;
9 – O Dízimo é bíblico. A Palavra de Deus, no Antigo e no Novo Testamento é nossa regra de Fé e de prática e deve ser obedecida: Gn 14:18-20; 28:20-22; Nm 18:25-32; Dt 12:6, 11,17; Lv 27:30-33; Dt 14:22-29; Ml 3:8-10; Mt 23:23;
10 – O Dízimo é um ato de Fé. Quando o crente fiel assume o compromisso de entregar o dízimo mensalmente, está marcando um pacto com Deus, pois confia plenamente que o Senhor o sustentará e que, independente de quais sejam as condições financeiras ele não deve deixar de cumprir o que prometeu ao Senhor;
11 – O crente não deve usar o dízimo como forma de protestar contra o que discorda na Igreja. O que entregamos para a obra do Senhor pertence a Ele e não tenho o direito de manipular aquilo que não me pertence. As contrariedades com a liderança da Igreja devem ser resolvidas com oração e entendimento mútuo em amor;
12 – Com o Dízimo estou contribuindo com a Evangelização e edificação de vidas, pois ele é utilizado para aquisição de folhetos, livros evangélicos, revistas da Escola Dominical, instrumentos musicais, aparelhagem de som e todos os meios necessários para alcançar vidas;
13 – Com o Dízimo a Igreja realiza a obra social. Pessoas necessitadas materialmente são atendidas com parte do dízimo que eu entrego a Deus;
14 – O dizimista fiel sente alegria em dedicar mensalmente à obra de Deus sua contribuição: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria” (IICo 9:7)
A MENINA HUMILDE, O GENERAL ORGULHOSO E O RAPAZ ESPERTO (06/07/2008)
O
capítulo cinco de II Reis conta a história de Naamã, grande general do
rei da Síria e que foi curado de lepra por intermédio do profeta Eliseu.
É uma história com quatro personagens principais: Naamã, general herói
de guerra, bem considerado pelo rei pelas vitórias que alcançara (IIRs
5:1). Uma menina, que não sabemos o nome, mas foi tomada do povo de
Israel como escrava para a mulher de Naamã (IIRs 5:2). O profeta Eliseu,
sucessor de Elias, homem de Fé, pelo qual Deus já havia feito muitos
milagres e Geazi, ajudante de Eliseu.
A menina era
escrava, mas não se intimidou por sua situação. Falou para sua senhora a
respeito do homem de Deus que poderia curar a lepra de Naamã. Ela
demonstrou humildade, coragem e Fé, pois deu testemunho de um Deus
poderoso para alguém que não o conhecia e precisava muito dele. Ao invés
de guardar amargura por ter sido escravizada ela procurou ajudar.
Não
importa a situação que estamos, sempre existe oportunidade de darmos
testemunho do poder e graça do nosso Deus. Se nos deixarmos levar pela
dureza de coração talvez poderemos perder grandes oportunidades de ser
canal de benção para alguém.
Naamã era homem cercado de
elogios, regalias e prestígio. Quando foi ao profeta já tinha em mente
como queria ser curado (IIRs 5:11). Sendo general estava acostumado a
planejar batalhas e dar ordens para cumprir seus objetivos. Porém, havia
chegado a hora de obedecer ao soberano Deus que não recebe ordens, mas
tem em suas mãos o domínio dos céus e da terra. Eliseu não foi recebê-lo
mas mandou um mensageiro e disse que o general tinha que mergulhar sete
vezes no rio Jordão (IIRs 5:10). Naamã precisou aprender uma lição de
humildade, viajando pelo menos mais 50km para se banhar no rio Jordão
(IIRs 5:10,14). Saiu das águas barrentas com sua pele limpa. Ficou
curado, deixou de ser orgulhoso e ganhou um novo propósito, dar
testemunho do Deus soberano (IIRs 5:15).
Algumas pessoas querem
ser abençoadas por Deus, mas não estão dispostas a obedecê-lo
integralmente. Enquanto não nos largarmos nas mãos de Deus e enquanto
não o obedecermos de coração não conseguiremos ver a sua graça.
Finalmente,
o ajudante de Eliseu, Geazi, pareceu ser um rapaz muito esperto que
pretendia ganhar dinheiro fácil. Como Eliseu recusou receber os
presentes de Naamã, Geazi imaginou que poderia se valer da situação para
se privilegiar. Para conseguir isso teve de mentir, tomar o nome de
Deus em vão, enganar o general, e tentou enganar Eliseu. Porém, seu
plano foi frustrado, pois não contava com a onisciência de Deus, que
tudo vê, tudo sabe e conhece o que vai em nosso coração. Eliseu o
desmascarou e declarou o castigo que se abateria sobre a sua vida (IIRs
5:26,27).
A cobiça nunca está sozinha, sempre traz
consigo uma outra série de pecados. Quem acha que pode ser mais esperto
do que Deus é porque é mais ignorante que o mais ingênuo dos seres
humanos.
Esses quatro personagens nos ensinam lições
profundas: a menina humilde e bondosa, o general que deixou o orgulho
para trás e foi abençoado, o profeta que teve sabedoria de Deus para
lidar com o orgulhoso e com o ganancioso. O moço que se deixou dominar
pela cobiça e perdeu tudo.
VALORES INEGOCIÁVEIS PARA UM CRISTÃO (adaptação da mensagem do dia 19/08/07)
“e
lhe disse: Peço-te que me deixes comer um pouco desse cozinhado
vermelho, pois estou esmorecido. Daí chamar-se Edom. Disse Jacó:
Vende-me primeiro o teu direito de primogenitura”. Gn 25:30,31
Ficou
famoso o filme “proposta indecente” cujo título definia a trama
principal: a proposta de um rico empresário para ter a esposa de um
homem simples por uma noite, pelo pagamento de um milhão de dólares.
Pode parecer um absurdo negociações assim, mas não estamos longe de
presenciar na vida real. A expressão “cada um tem o seu preço”, apesar
de vil e detestável é aceita por muitos no mundo dos negócios e na
política.
A ideia de conseguir negociar valores ou
pessoas a troco de dinheiro ou supostas vantagens é antiga como a
civilização. Vamos encontrar um exemplo na Bíblia no episódio entre os
irmãos Jacó e Esaú. Esaú vendeu o seu direito de primogenitura ao irmão
Jacó em troca de um prato de cozinhado de lentilhas. Na verdade Esaú não
valorizava muito esse direito, não tinha ideia do que estava fazendo ou
a fome ou deixou meio tonto. O fato é que ele agiu irrefletidamente
como muitos de nós às vezes fazemos e saímos a fazer negociações pela
nossa vida repetidamente e de maneira um tanto irresponsável.
O
cristão deveria ter diante de si uma lista de valores inegociáveis que
pudesse consultar sempre que se deparasse com determinadas propostas.
Assim, não seria vitima das ciladas do inimigo.
Um valor muito
importante e com o qual não podemos negociar é a família. Como cristão
não posso aceitar a troca de momentos de comunhão com minha família pela
promessa de maior conforto ou mais dinheiro ou maior status, tendo que
pagar com o meu tempo. Não posso aceitar a troca de uma boa conversa em
família pelo capitulo da novela. O culto doméstico muitas vezes é
negociado porque existem outras coisas “mais importantes” para fazer. A
convivência em família deveria Ser inegociável para todo cristão.
Não
podemos também negociar nossa comunhão com Deus. Assim, devemos fazer
um pacto de não trocar os preciosos momentos de leitura da Bíblia,
oração e comunhão com Deus pela faxina da casa ou pelo feijão que
preciso fazer para o almoço. Precisamos assumir o compromisso de não
negociar a participação na Escola Dominical que me traz crescimento
espiritual e maior entendimento da Bíblia por mais alguns minutos de
sono. Não podemos aceitar a proposta indecente de negociar a minha
presença no culto à noite onde adoro a Deus, sou abençoado pela mensagem
e tenho comunhão com meus irmãos por uma noite na frente da televisão
pela desculpa de uma dor de cabeça ou porque estou muito cansado para ir
à igreja. O Senhor Jesus quando estava sendo tentado no deserto ouviu
do diabo a proposta de receber a glória dos reinos do mundo se prostrado
Jesus o adorasse. Claro que o pai da mentira estava blefando pois os
reinos não lhe pertencem e Jesus respondeu “na lata” com a Palavra: “Ao
Senhor, teu Deus, adorarás e só a ele darás culto” (Lc 4:8). Deus espera
que você se lembre disso na próxima vez que se sentir tentado a
negociar com o diabo os preciosos momentos de comunhão na igreja.
Algumas
vezes somos tentados também a negociar a comunhão com os irmãos. Por
causa de algum aborrecimento, de um ressentimento que não tratamos ou
aquela mágoa que guardamos lá no fundo, preferimos a suposta “paz” do
distanciamento e da indiferença. Não percebemos que estamos trocando a
abençoada unidade do Corpo de Cristo pela nossa comodidade. Sim, porque
dá trabalho reconstruir relações quebradas, é complicado sair do
comodismo para ir até o irmão e conversar sobre aquele desentendimento,
buscar a reconciliação. É mais fácil aceitar o prato quentinho das
lentilhas e ficar no meu canto. Mas, não podemos perder de vista que
somos chamados por Deus para a comunhão, para a paz, para o amor
fraternal.
Esaú foi leviano, agiu precipitadamente,
negociou o inegociável. Você também está sendo tentado a negociar
valores diariamente e pode não estar percebendo em quantas negociatas já
entrou. Esta é a hora de vigiar e orar pois o diabo anda em derredor
como leão procurando alguém para devorar (IPe 5:8) apresentando
propostas indecentes. Deus nos livre e guarde!
10 RAZÕES PORQUE VENHO AO CULTO
1. É a oportunidade semanal de Louvor e Adoração a Deus
2. É a oportunidade de encontrar os irmãos e praticar a comunhão
3. É a oportunidade de juntos pedirmos perdão a Deus
4. É a oportunidade de receber alimento espiritual, a Palavra de Deus através da mensagem
5. É a oportunidade de consagrar ao Senhor os dízimos e ofertas
6. É a oportunidade de trazer convidados para ouvir o Evangelho
7. É a oportunidade de participar dos sacramentos – Batismo e Santa Ceia
8. É a oportunidade de fazer a consagração da igreja para a obra de Deus
9. É a oportunidade de ser abençoado por meio da oração comunitária
10. É a oportunidade que não pode ser perdida pois é preciosa demais
10 RAZÕES PORQUE VENHO À ESCOLA DOMINICAL
1- Eu quero aprender mais da Bíblia
2- Eu quero me aprofundar no conhecimento das doutrinas básicas
3- Eu quero debater com outros irmãos assuntos importantes da vida cristã
4- Eu quero experimentar a comunhão no Corpo de Cristo
5- Eu quero conhecer os livros da Bíblia
6- Eu quero entender o plano de Deus para a minha vida
7- Eu quero trazer a minha família para praticarmos em casa o que aprendemos
8- Eu quero que os meus filhos tenham educação bíblica
9- Eu quero tirar as minhas dúvidas sobre a Bíblia
10- Eu quero crescer e amadurecer espiritualmente junto com a minha família
10 RAZÕES PORQUE BUSCO A DEUS EM ORAÇÃO
1- Porque é o meio de conversar com Deus e ouvir sua voz
2- Porque tenho muito para agradecer
3- Porque tenho muito para suplicar
4- Porque na oração posso interceder pelos outros
5- Porque na oração fico conhecendo a vontade de Deus para a minha vida
6- Porque fortaleço minha comunhão com Deus
7- Porque preciso interceder pela igreja
8- Porque a oração me fortalece contra as tentações
9- Porque a oração me aproxima da Bíblia
10- Porque o poder de Deus envolve a minha vida quando oro
10 RAZÕES PORQUE DOU O DÍZIMO
1- Porque eu amo a Casa do Senhor
2- Porque eu reconheço que devo ser fiel com Deus
3- Porque sou apenas mordomo do meu dinheiro. Tudo pertence a Deus
4- Porque a Bíblia me ensina a ser dizimista
5- Porque quero participar do sustento da Casa de Deus
6- Porque eu tenho gratidão por tudo que Deus me dá
7- Porque quero ser exemplo para os meus filhos
8- Porque não sou mesquinho com a obra de Deus
9- Porque mais bem-aventurado é dar do que receber
10- Porque um dia terei que prestar contas diante do Senhor
+ 10 RAZÕES PORQUE VENHO AO CULTO
1- Eu valorizo a comunhão no Corpo de Cristo
2- Eu valorizo o dia do Senhor, separado para o seu louvor
3- Eu valorizo o que a Bíblia ensina pois diz para não deixar de congregar (Hb 10:25)
4- Eu valorizo o canto coral, o louvor congregacional e os cânticos espirituais
5- Eu valorizo o templo, consagrado para o Louvor e Adoração a Deus
6- Eu valorizo o exemplo que dou para os meus filhos comparecendo ao culto com eles
7- Eu valorizo a união da família no culto
8- Eu valorizo o agir do Espírito Santo no meio do seu povo
9- Eu valorizo o ministério do pastor que prepara a liturgia e a mensagem para o meu crescimento espiritual
10- Eu valorizo aquilo que tem alto valor para Deus