Responde-me quando clamo, ó Deus da minha justiça; na
angústia, me tens aliviado; tem misericórdia de mim e ouve a minha oração. Sabei, porém, que o Senhor distingue para si
o piedoso; o Senhor me ouve quando eu clamo por ele. Irai-vos e não pequeis; consultai no
travesseiro o coração e sossegai. Mais
alegria me puseste no coração do que a alegria deles, quando lhes há fartura de
cereal e de vinho. Em paz me deito e
logo pego no sono, porque, Senhor , só tu me fazes repousar seguro.
Existe uma ligação e uma semelhança entre o Salmo 3 e o
Salmo 4. Ambos são salmos de lamentação e alguns estudiosos consideram que eram
originalmente uma única composição.
No Salmo 3 Davi clama em meio a uma ameaça de morte. No
Salmo 4 ele está agradecido pois tinha recebido alívio.
É importante demais reconhecer os livramentos que o Senhor
nos dá. Continuamos clamando como Davi, mas confiantemente, pois sabemos que
Deus tem nos aliviado nas angústias.
Ele também tinha
consciência da escolha de Deus. Ele foi eleito para o trono, escolhido para ser
rei em Israel e não seria removido de seu lugar pela fúria dos homens. Ele
confiava que o propósito do Senhor para a sua vida se cumpriria. O que nos dá
segurança é saber que Deus nos escolheu e, mesmo nas aflições, Ele separa para
si o piedoso e lhe ouve a oração.
As circunstâncias adversas podem nos deixar irados, mas não
podem nos deixar rancorosos, deixando o inimigo ter vez (Efésios 4:26). Podem
nos abalar momentaneamente, mas ao deitar a cabeça no travesseiro vamos perceber
que a alegria que Deus nos concede é maior que a prosperidade dos ímpios e a
paz que Ele nos dá permite-nos dormir sossegados (Salmos 3:5).
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