Promulgai um santo jejum, convocai uma assembleia solene, congregai os anciãos, todos os moradores desta terra, para a Casa do SENHOR, vosso Deus, e clamai ao SENHOR. (Joel 1:14)
Joel profetizou, provavelmente no tempo do rei Joás (2Reis 11 e 12; 2Crônicas 22 a 24). Não temos informações sobre a sua vida pessoal. Seu nome não aparece em outros lugares do AT, mas é citado por Pedro em seu sermão no dia de Pentecostes (At 2:16-21).
Ele nos fala de uma grande devastação provocada por uma praga de gafanhotos. Descreve um cenário terrível, com a terra arrasada pela seca decorrente (1:1-20).
A devastação provocada pelos gafanhotos deixou um rastro de destruição. Gerou seca no campo (1:4,7,10,12,16-20). Em consequência, a vida religiosa foi afetada, não havia como oferecer ofertas (1:9,13,16). Homens e animais lamentavam a desolação (1:5,8,20). Era uma catástrofe como nunca se tinha visto.
Diante da catástrofe nacional o povo de Deus é chamado para um clamor (1:5,8,11,13,14,19). Clamar a Deus e não reclamar. Deus procura homens e mulheres que se apresentem como intercessores para clamar pela nossa nação. Que sintam o peso e se incomodem com a iniquidade crescente, o sofrimento do povo, a injustiça e corrupção que destroem o país.
O arrependimento é o primeiro passo para escapar das consequências amargas do pecado. O povo é chamado para um arrependimento genuíno, não somente com sinais externos, como rasgar as roupas, mas uma reação autêntica, com o rasgar do coração (2:12-14). O arrependimento verdadeiro é a condição para a restauração (Oséias 5:15; 6:1-6). Enquanto não olharmos de frente nossos pecados, abandonando-os, não veremos dias melhores.
Deus promete bênçãos grandiosas: restituição do que foi perdido, renovação da produção de bens (2:19,22,24,25). Proteção contra inimigos (2:22,21,27), clima controlado (2:23), fartura e alegria (2:21,23,24,26).
Finalmente, Deus promete o derramamento do seu Espírito (2:22-32). Essa promessa se cumpriu no dia de Pentecostes, quando os discípulos estavam orando no cenáculo (At 2:1-21). O Espírito nos guia a fazer a vontade de Deus.
Não é necessário ser muito observador para perceber a devastação que cresce em nossa nação. Deus nos chama para um verdadeiro arrependimento, para clamarmos com jejum e oração, dispondo-nos a ser intercessores e aguardarmos das suas mãos a restauração e o cumprimento de suas promessas.
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