9 de abr. de 2016

A COMUNHÃO E A MUTUALIDADE CRISTÃ



Assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros

Rm 12:5

1-    INTRODUÇÃO

o    A essência da família de Deus é o relacionamento entre irmãos:

“Oh! Como é bom e agradável viverem unidos os irmãos” (Sl 133:1)

o    Charles R. Swindoll: “Uma família forte possui seis qualidades principais”:

§  É Comprometida

§  Gasta tempo junto

§  Tem boa comunicação familiar

§  Expressa apreciação um ao outro

§  Tem um compromisso espiritual

§  É capaz de resolver os problemas nas crises

2-    COMUNHÃO CRISTÃ:

§  Comunhão com Deus – tempo para orar, estudar a Bíblia, partir o pão - At 2:42

§  Compartilhar as necessidades materiais - At 4:32

§  Cooperação na obra missionária – Fp 1:5

§  União e unidade nos alvos e propósitos espirituais – At 2:46

3-    A MUTUALIDADE CRISTÃ

§  Mutualidade: o dever que cada crente tem um para com o outro enquanto membro da família de Deus.

§  “O termo mutualidade se refere às expressões recíprocas, ou seja, àquelas frases do NT onde aparecem as palavras uns aos outros. Descrevem situações em que o cristão A faz algo pelo cristão B; e o B, por sua vez, se dispõe a fazer a mesma coisa em favor do irmão A” (Lowel Bailey)

4-    A MUTUALIDADE É O CORAÇÃO DO MINISTÉRIO DA IGREJA:

 

 

 


1-    CONCLUSÃO

1.     O remédio para a crise de comunhão é a prática da mutualidade

2.     Todos envolvidos em servir uns aos outros


3.     Todos participando contentes e eficientes dos ministérios da Igreja


4.     Cada crente praticando seu dom espiritual


5.     A maneira como nos relacionamos irá atrair ou repelir os não crentes

20 de mar. de 2016

ACOLHEI-VOS UNS AOS OUTROS

Portanto, acolhei-vos uns aos outros, como também Cristo nos acolheu para a glória de Deus”. (Rm 15:7)

O Apóstolo Paulo recomenda que os irmãos se acolham, isto é, que se recebam, que aceitem uns aos outros. Ele faz esta recomendação após exortar os romanos a sentirem o mesmo uns para com os outros, glorificando a Deus em concordância: “Ora, o Deus da paciência e da consolação vos conceda o mesmo sentir de uns para com os outros, segundo Cristo Jesus, para que concordemente e a uma voz glorifiqueis ao Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo”.

Deus é glorificado quando há concordância na igreja, quando há aceitação mútua, sem discriminação. Acolher é aceitar o outro como ele é por inteiro. Aceitar o nosso irmão como ele é não significa concordar com seus erros, mas acolher com a intenção de ajudar, acolher com paciência levando uns aos outros a superar suas limitações. 

O que muitas vezes atrapalha é o julgamento que se faz por coisas menores, que não são essenciais. Deixamos de acolher porque o irmão pensa diferente, porque ele se veste diferente etc. Deixamos de acolher muitas vezes por fazermos julgamentos precipitados, quando rotulamos as pessoas ao nosso redor e criamos muros de separação. 

A atitude de acolhimento exige de nós desenvolvermos mais tolerância, compreensão, atitude desarmada, considerar que o outro também nos ama e não quer nos prejudicar.

O acolhimento é necessário quando praticamos o perdão. Receber o irmão que, por algum motivo, nos ofendeu, ou nos causou dano é o primeiro passo para efetivar o perdão. A carta de Paulo a Filemom é um bom exemplo de exortação ao acolhimento em perdão. O Apóstolo pede por Onésimo, que era escravo de Filemom, mas havia fugido e, provavelmente, causado prejuízos. Onésimo veio a se converter por meio do testemunho de Paulo e este o reconduz ao seu senhor para que seja aceito não mais como servo, mas como irmão em Cristo (Fm 15,16).

Acolhei-vos uns aos outros é viver em aceitação mútua, não permitir que pequenas diferenças nos separem, estar disposto a ajudar o outro a superara as falhas, não julgarmos, não rotularmos e perdoar  com a disposição de receber de volta a comunhão.