16 de jan. de 2021

SÉRIE DISCIPULADO: 01 - QUERO VER A JESUS

Seguiram os onze discípulos para a Galileia, para o monte que Jesus lhes designara. E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. (Mateus 28:16,17)

Os discípulos viram Jesus já ressuscitado. Esse encontro trouxe muita alegria e eles tiveram logo o desejo de adorá-lo. Muitos discípulos tiveram o privilégio de ver a Jesus pessoalmente, com os olhos da carne. Maria Madalena foi a primeira a ver Jesus ressuscitado (Jo 20:15,16). Muitos o viram subindo aos céus (At 1:9-11). Estevão viu Jesus assentado no trono ao lado de Deus (At 7:55,56). Os gregos pediram para ver a Jesus e conseguiram (Jo 12:20,21). 

Precisamos tomar alguns cuidados para ver Jesus. 

1. Ter a vida transformada por Ele. Algumas pessoas o conhecem, mas não tiveram a experiência de conversão. Judas é um exemplo. Ele andou com Jesus, mas roubava da bolsa dos apóstolos e, no final, traiu o Mestre (Jo 12:6). Ver a Jesus é conhecê-lo de perto, ser impactado pela sua pessoa e não apenas ter informações sobre Ele.

2. Não olhe para o sucesso dos ímpios, isso pode levá-lo a tropeçar na inveja e ódio e se desviar do objetivo santo. “Com efeito, Deus é bom para com Israel, para com os de coração limpo. Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que se desviassem os meus passos. Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos”. (Salmos 73:1-3). 

3. Olha para Jesus e conheça-o dia a dia. Conhecer a Deus é um ato progressivo e contínuo. Veja o que Paulo declarou depois de anos de comunhão e intimidade com Cristo: “Sim, na verdade, tenho também como perda todas as coisas pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas as coisas, para que possa ganhar a Cristo…” (Leia Filipenses 3.8,10-12).

4. Mantenha o foco em Jesus, continue confiando. “E Pedro, descendo do barco, andou por sobre as águas e foi ter com Jesus. Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor!” (Leia Mateus 14:28-31).

5. Olhe para as pessoas como Jesus olhou. Elimine o olhar de repreensão, de julgamento, de condenação. Olhe com amor e misericórdia, como Jesus fez com o jovem rico: “E Jesus, fitando-o, o amou e disse: Só uma coisa te falta: Vai, vende tudo o que tens, dá-o aos pobres e terás um tesouro no céu; então, vem e segue-me” (Marcos 10:21).

Quem tem a vida transformada por Jesus, tem desejo de adorá-lo, não olha para os ímpios, conhece a Jesus dia a dia, mantem o foco nEle e segue confiando, olha as pessoas como Jesus olha, com misericórdia e amor.

SÉRIE DISCIPULADO: 02 - A ESSÊNCIA DA ADORAÇÃO

Seguiram os onze discípulos para a Galileia, para o monte que Jesus lhes designara. E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. (Mateus 28:16,17)

Antes de serem enviados para fazer outros discípulos, os discípulos de Jesus tiveram a experiência de encontro com o Senhor ressurreto e de poder adorá-lo.

Eles partiram para a Galiléia, obedecendo a orientação do Mestre. A adoração é atitude de quem tem um coração obediente a Jesus. Quem não tem disposição de obedecer não está preparado para adorar (Is 29:13).

Adorar é prostrar-se em total rendição ao Senhor (Jó 1:20,21). A adoração no culto não é momento de ouvir o louvor que eu gosto, é o momento de prestar submissão ao Senhor.

Os discípulos viram o Senhor e o adoraram. Eles o reconheceram, pois seus corações estavam nEle, o reconheciam no seu dia a dia e confiavam nele.

Adoração é um ato exclusivo para Deus. Nada mais em nossa vida deve ocupar o primeiro lugar. 

No encontro com a mulher samaritana Jesus nos ensina primeiro o que não é adoração. Não é centrada em lugares sagrados (Jo 4:20). Não é o lugar que torna a adoração autêntica, mas a atitude do adorador. 

A adoração não deve acontecer sem entendimento (Jo 4:22). Adoração sem entendimento é apenas um ritual vazio.

Não deve estar descentralizada da pessoa de Cristo (Jo 4:25,26). O centro do culto não é a música, a coreografia, o que me agrada. O centro é Cristo.

Finalmente, Jesus ensina que a adoração verdadeira é a que agrada a Deus. Ele procura verdadeiros adoradores. É uma atitude espiritual, que envolve obediência, conhecimento e devoção. É uma atitude sincera, baseada na verdade.

SÉRIE DISCIPULADO: 03 - COMO LIDAR COM A DÚVIDA?

Seguiram os onze discípulos para a Galileia, para o monte que Jesus lhes designara. E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. (Mateus 28:16,17)

Os quatro evangelistas fazem menção aos momentos de dúvida e incredulidade que surgiram entre os discípulos. Mateus nos diz que os discípulos o adoraram, mas alguns duvidaram. Marcos registra que os discípulos não acreditaram no testemunho das mulheres que foram ao sepulcro e nem no testemunho dos dois que encontraram o Mestre ressuscitado no caminho para Emaús (Mc 16:11,12). Por isso foram censurados por Jesus por causa da sua incredulidade e dureza de coração (Mc 16:14). Lucas nos diz que os discípulos ouviram o testemunho das mulheres, mas era como um delírio e não acreditaram (Lc 24:11). Ele também nos conta que Jesus se colocou no meio dos discípulos, quando ouviam o testemunho dos dois que o encontraram no caminho, mas eles pensavam que era um espírito. Foi preciso que tocassem nele para poderem acreditar (Lc 24:37-40). Finalmente, João registra a dúvida de Tomé, que não estava com os demais quando Jesus apareceu na casa onde estavam reunidos. Foi preciso que o Senhor voltasse a aparecer para que Tomé pudesse vê-lo e tocá-lo e, finalmente, crer (Jo 20:24-29).

Todos nós temos dúvidas em diversas situações. Dúvidas sobre decisões importantes, dúvidas sobre coisas corriqueiras do dia a dia, dúvidas sobre a direção a tomar ou sobre o que falar. Não raro, somos tentados pelo inimigo a duvidar do amor de Deus, do seu cuidado, da sua providência. Nesses casos, a dúvida conduz à incredulidade. 

Precisamos sempre de sabedoria para agir, para falar, para decidir. Tiago nos diz que se pedirmos sabedoria a Deus Ele nos concede e não nos impede, mas devemos pedir com fé, pois o que duvi’da é como a onda do mar agitada pelo vento (Tg 1:5,6). Nesse caso, precisamos pedir como o pai do menino endemoniado diante de Jesus: “Ao que lhe respondeu Jesus: Se podes! Tudo é possível ao que crê. E imediatamente o pai do menino exclamou [com lágrimas]: Eu creio! Ajuda-me na minha falta de fé!” (Marcos 9:24). 

É normal ter dúvidas. Duvidamos porque não sabemos de tudo, duvidamos quando não adquirimos certeza, quando os fatos estão nebulosos. O problema é quando descremos da Palavra de Deus e ficamos presos na dúvida. Os discípulos haviam ouvido a palavra do Mestre alertando sobre a sua morte e ressurreição (Mc 10:32-34), mas só viram a morte, não lembraram que ele ressuscitaria. É muito importante conhecer a Palavra em profundidade, estudá-la e guardá-la no coração para aplicá-la no momento certo. 

Assim, para lidarmos com as dúvidas, precisamos confiar nas promessas de Deus, procurando conhecê-las na leitura da Palavra. É importante recebê-las, purificando-nos de toda impureza (2 Co 7:1). Também é fundamental a submissão total à vontade de Deus. Ele tem o melhor para nossas vidas. Devemos confiar sem reservas, vendo além dos olhos materiais (veja o exemplo do moço de Eliseu – 2 Rs 6:16,17).

A Palavra de Deus é nossa maior aliada na luta contra as dúvidas. Nela encontramos as promessas de Deus, o ensino sobre a sua providência, seu amor e cuidado. Leia a Bíblia todos os dias e seja fortalecido na fé, protegendo-se contra as dúvidas.

SÉRIE DISCIPULADO: 04 - A ESSÊNCIA DA COMUNHÃO

 E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. Jesus, aproximando-se, falou-lhes (Mateus 28:17,18)

Os discípulos receberam a orientação de Jesus, por meio das mulheres que o viram ressuscitado, para irem se encontrar com ele na Galileia. Eles obedeceram e foram se encontrar com o Mestre. 

Chegando ao local marcado, viram o Senhor e o reconheceram. Seus olhos estavam fixos em Jesus, eles o conheciam bem, pois andaram com Ele. Assim que o viram o adoraram. Assim o fizeram porque eram obedientes, porque tinham intimidade com Jesus. 

Alguns duvidaram, porque não guardaram o ensino do Mestre, mas foram corrigidos. 

Jesus se aproximou deles para falar. Ele é que os tinha escolhido, Ele os ensinou, Ele os fortaleceria com o Espírito Santo e os enviaria para fazer discípulos. Jesus investiu nos seus discípulos porque os amava e tinha prazer na comunhão com eles.

Comunhão significa ter união, paz e partilha com alguém. A vontade de Deus é que vivamos em comunhão com Ele e com os irmãos (1 João 1:3).

O pecado nos afastou da comunhão com Deus. Somente através de Cristo podemos usufruir da comunhão com Ele de novo pois o Filho nos reconciliou com o Pai (2 Coríntios 5:19). 

Para que possamos gozar desta comunhão necessitamos da ajuda do Espírito Sento. Ele nos guia, nos corrige e consola. Ele nos fortalece. Por meio do Espírito temos segurança para nos aproximarmos do Senhor (Hb 10:22).

Para mantermos a comunhão, precisamos buscar a intimidade com Deus através da oração, da leitura da Bíblia, da comunhão na igreja, do louvor, da obediência.

A essência da comunhão é a intimidade com Deus que só é possível porque fomos restaurados em Cristo, somos sustentados pelo Espírito que nos habilita e nos ajuda a mantermos diariamente a comunhão com o Senhor e com os irmãos.

SÉRIE DISCIPULADO: 05 - O DEUS DA PROVIDÊNCIA

E, quando o viram, o adoraram; mas alguns duvidaram. Jesus, aproximando-se, falou-lhes (Mateus 28:17,18)

Jesus chamou seus discípulos, conviveu com eles em comunhão, ensinou-lhes os valores do Reino. Eles o viram, reconheceram e o adoraram. Alguns tiveram dúvidas, mas todos foram convencidos da sua ressurreição. Jesus os amava e os preservou para que pudessem se tornar os líderes da igreja. 

Todos nós passamos por lutas, provações, perseguições e angústias, porém, Deus cuida de nós, e, na sua providência, nos preserva e nos restaura.

Grande parte do sofrimento que passamos é consequência do pecado que entrou no mundo com Adão e Eva. Sofremos por causa dos pecados dos outros. Veja o exemplo de José, que foi odiado por seus irmãos (Gn 37:4,8), desprezado, foi jogado numa cisterna (Gn 37:24), vendido por eles como escravo (37:27,28). Sofremos por causa do nosso próprio pecado. O adultério destrói a família, o ódio cria inimizades, gera agressão, a mentira gera desconfiança. Algumas pessoas sofrem a ação direta do inimigo nas suas vidas. Vejam o exemplo do endemoniado gadareno (Mc 5:1-14). Satanás pode atormentar com doenças (Mateus 9:32,33), cegar e controlar a vida dos incrédulos (2Co 4.4; Ef 2.1-3).

Deus muitas vezes permite a aflição, mas Ele não é o gerador do mal (Tg 1:13). Ele providencia o nosso bem. Estevão, primeiro mártir da igreja cristã, em seu sermão às autoridades judaicas, antes de ser apedrejado, citou vários personagens do Antigo Testamento. Falando de José, ele diz que Deus o livrou de todas as aflições (At 7:10). Deus não tira as aflições da nossa vida, mas nos livra delas. No mesmo versículo diz que Deus deu a José graça e sabedoria. Com isso José conseguiu discernir os sonhos, descobrir solução para o problema da fome, entender o plano de Deus em relação aos seus irmãos. O Senhor também providenciou mudança de vida, elevando-o à condição de governador de todo o Egito, depois de muito tempo de paciente espera. Assim, a providência divina nos livra dos perigos, nos capacita para enfrentar os problemas, muda a nossa sorte.

José foi fiel o tempo todo. Não se rendeu aos apelos insistentes da mulher de Potifar. Saiu correndo para não se comprometer (Gn 39:10-12). Na prisão interpretou os sonhos do copeiro e do padeiro (Gn 40:7-19). Deus nos guarda com sua providência, mas precisamos obedecê-lo, como fizeram José e Maria, fugindo para o Egito (Mt 2.13), ou a igreja de Antioquia, separando Paulo e Barnabé para a obra missionária (At 13:2,3).

O sofrimento pode vir por causa do pecado dos outros ou do nosso. O Senhor nos livra de todas as aflições, nos capacita para a batalha e muda a nossa sorte. Quando somos fiéis e obedecemos, o Senhor age em nosso favor.

SÉRIE DISCIPULADO: 06 - O DEUS DE TODA GRAÇA

A palavra “graça” possui uma série de significados na Bíblia. No AT ela é traduzida da palavra “hên” no hebraico, que significa favor, inclinação. É usada quando alguém obtém o favor de outra pessoa (veja o caso de José - Gênesis 39:4)

No NT é traduzido do grego “charis” que significa favor que promove o bem estar, gratidão, bondade. Dessa palavra deriva outra também muito usada no NT que é “charisma” – dádiva graciosa, doação, dom. Designa os dons espirituais. 

A graça de Deus é demonstrada de forma mais clara na salvação. Deus nos deixou um importante ensino por meio do apóstolo Paulo: Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela graça sois salvos. (Efésios 2:4,5). A graça que opera por causa do amor, a partir da misericórdia, promovendo salvação e justificação por intermédio de Jesus Cristo (Romanos 3:23,24).

Encontramos também no NT graça como capacitação que Deus dá aos seus servos: Estêvão, cheio de graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo (Atos 6:8). Somos enviados a pregar o Evangelho e somos revestidos de graça e poder para cumprirmos a missão. A graça também se manifesta naqueles que ouvem a mensagem, como aconteceu em Antioquia. Barnabé foi enviado àquela nova igreja e se alegrou vendo que a graça de Deus atuava sobre todos ali: Tendo ele chegado e, vendo a graça de Deus, alegrou-se e exortava a todos a que, com firmeza de coração, permanecessem no Senhor (Atos 11:23).

Deus atua com graça na escolha que Ele faz daqueles que o irão servir, como aconteceu com Maria, escolhida para ser mãe do salvador: Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus (Lucas 1:30). Não significa aqui que Maria tinha qualidades que a habilitaram, mas sim que ela foi agraciada com o privilégio de se tornar a mãe de Jesus.

Deus dispensa graça e favor sobre nós para nos salvar, nos fortalecer, nos capacitar. Ser agraciado é um privilégio, traz alegria ao coração.


20 de jul. de 2018

OS PROFETAS FALAM HOJE: AGEU


Veio, pois, a palavra do SENHOR, por intermédio do profeta Ageu, dizendo: Acaso, é tempo de habitardes vós em casas apaineladas, enquanto esta casa permanece em ruínas?  (Ag 1:3,4)

O fundo histórico das profecias de Ageu está em Ed 1-7. Sob o decreto de Ciro os judeus começaram a retornar à sua terra depois dos 70 anos no exílio (Ed 1 e 2). O primeiro grupo foi sob a liderança de Zorobabel, o governador e Josué, o sumo sacerdote. Nesta época foram lançados os alicerces para a reconstrução do templo. Com a interferência dos samaritanos as obras foram interrompidas por meio de decreto e permaneceram paradas por 16 anos, até o reinado de Dario, que publicou decreto permitindo a conclusão da obra. Neste tempo, no entanto, o povo tinha se tornado indiferente e egoísta, ocupados em adornar as suas próprias casas, deixaram a Casa do Senhor de lado. O castigo se abateu sobre eles na forma de seca e esterilidade. Ageu foi usado por Deus para despertar a consciência e estimular o entusiasmo dos seus compatriotas na reconstrução do templo. Ele, junto de Malaquias e Zacarias formam o grupo de profetas pós-exílicos.
Quando o interesse pessoal é colocado na frente da obra do Senhor, a ordem indicada por Jesus (Mt 6:33) é invertida e isso traz consequências negativas. Dando a prioridade certa, Deus acrescenta tudo o que precisamos. Porém, quando nosso interesse pessoal vem em primeiro lugar, os recursos são dissipados, o alimento não alimenta, o salário não é suficiente, a seca se abate sobre tudo (Ed 1:5-11).
Atualmente vemos muita negligência com a oração, com a leitura da Bíblia, o dízimo, o testemunho e a frequência à igreja. Os crentes estão interesseiros, querendo as bênçãos, mas dando muito pouco valor à consagração, ao serviço, à espiritualidade.
A função principal de Ageu era estimular o povo a trabalhar. Ele diz: “Sê forte, trabalhai, não temais” (2:4,5). Alguns deles tinham saudades do antigo templo, mas a voz profética anunciava que a glória do secunda casa seria maior que a primeira (Ag 2:7-9). Hoje encontramos muitas pessoas na igreja desanimadas e sabemos que quem não trabalha dá trabalho. Talvez a maior parte dos esforços e do tempo de pastores e liderança seja para convencer os crentes a fazer a parte deles. Gente desanimada, sem foco, mais envolvida com o trabalho secular, a família, os afazeres pessoais, requerem visitas, aconselhamento, atenção que poderia estar sendo investida naqueles que ainda não se converteram.
O Senhor fala através de Ageu que o povo não estava sozinho. A presença dEle os acompanharia (Ag 1:13; 2:4). Deus nunca pede que façamos a obra sozinhos ou por nossas próprias forças. Ele garantiu a sua companhia a todos os servos que chamou: Moisés (Ex 3:12); Josué (Js 1:5); Gideão (Jz 6:16); Jeremias (Jr 1:8). Jesus, antes de ser elevado às alturas garantiu aos seus discípulos: “estou convosco até a consumação dos séculos” (Mt 28:20). Sabemos que conseguiremos realizar a obra do Senhor porque Ele está conosco sempre.
Se, por um tempo, Deus reteve as bênçãos, pois o povo estava com outros interesses e abandonou a obra do templo, Ele promete abençoa-los com a conclusão das obras (Ag 2:19-23). Quando somos obedientes ao chamado do Senhor e nos dedicamos a realizar o que é prioridade, os resultados são sempre positivos (Dt 28:1-14). Hoje temos muito a fazer, o Evangelho precisa ser anunciado a toda criatura, precisamos nos aprofundar na Palavra, nos dedicarmos à oração e consagração. Todo esforço que fazemos na obra é uma benção, nada será em vão (1Co 15:58).