20 de jul. de 2015

EVIDÊNCIAS DA CONVERSÃO 04 - Testemunho

(Publicado no boletim da IP Ribeira em 19/07/2015)

Além da evidencia no comportamento, além da evidência do prazer de estudar a Bíblia e de orar, o convertido se aplica a dar testemunho de sua conversão.
Jesus ao prometer a vinda do Espírito Santo definiu também que ele concederia poder aos discípulos para testemunhar: “mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria e até aos confins da terra”  (At 1:8). A descida do Espírito Santo estava intimamente ligada à propagação da mensagem do Evangelho. Isso era extremamente necessário naquele momento, quando a Igreja se estabeleceria e construiria os seus alicerces na Palavra, na Oração, na Unidade e no Testemunho (At 2:41-47). Porém hoje é ainda mais necessário, pois a Igreja precisa continuar a mesma missão dada por Jesus. Ela ainda não foi concluída.
A experiência de conversão é marcante e traz regozijo, pois promove vida abundante (Jo 10:10). Esta experiência agradável e significativa nos move a compartilhar. Não é possível guardar para si ou calar a respeito de algo que nos fez tão bem e mudou a nossa vida (At 4:20). Aquilo que vivenciamos diariamente com Deus confirma a escolha que Ele fez e nos impulsiona a compartilhar com outros. Assim, dar testemunho da Salvação para o crente é tão natural como respirar.
Este foi o método escolhido por Deus para fazer o seu Reino crescer e se expandir. Seu objetivo é levar o testemunho a respeito de Jesus até aos confins da Terra. Cada discípulo contribui neste objetivo dando testemunho aos que estão ao seu redor.

Para que o testemunho seja eficaz é necessária vida santificada. Não se dá o testemunho apenas com a pregação da Palavra, mas principalmente com as atitudes, através de uma vida transformada, que não se amolda aos padrões deste século (Rm 12:2). Todas as evidências da conversão que já estudamos, ou seja, a vida transformada, o apego a Palavra de Deus e à oração, contribuem para o testemunho, pois demonstram aquilo que Deus quer fazer na vida dos escolhidos. Nossa vida passa a ser uma carta de Deus ao mundo (2Co 3:3)

EVIDÊNCIAS DA CONVERSÃO 03 - Oração

(Publicado no boletim da IP Ribeira em 12/07/2015)

Aquele que passou da morte para a Vida e nasceu de novo, recebeu de Deus a salvação e teve as vida transformada. Seu comportamento mudou, seu interesse passa ser estudar as Escrituras e ele tem prazer em falar com Deus.
A oração é nossa conversa com Deus. Não é apenas um meio de pedir o que estamos precisando, mas a forma mais eficaz de estar em contato com aquele que mudou a nossa vida. Diariamente necessitamos deste contato, essencial à nossa vida. Quem descobre o prazer da conversa com Deus descobre a essência da comunhão. Esta conversa não se dá necessariamente somente em nossos momentos de devocional, mas pode e deve acontecer ao longo de todo o nosso dia, como uma conexão permanente que mantemos com o sustentador da vida, aquele que com sua providencia nos mantém.
Para uma vida produtiva e eficiente de oração precisamos de algumas atitudes que são essenciais para a vida cristã e mantém a nossa conversa com Deus permanentemente aberta.
As duas primeiras condições estão em 2Cr 7:14: “Se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra”. Humildade e arrependimento não podem faltar na vida do convertido. Aquele que teve  o rumo der sua vida modificado por Deus teve como primeira reação o arrependimento e a confissão de pecados. Isto só acontece no coração do contrito, daquele que humildemente, perante a soberania divina, reconhece que seu pecado é motivo de tristeza, é motivo de separação do criador. Assim, ante de orar humildade e confissão.
A segunda condição é a sinceridade e fidelidade: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr 29:13). Buscar de todo o coração significa crer totalmente e entregar-se totalmente. Um coração dividido, que tem sua devoção repartida, não está completamente disponível para Deus e não vai obter dEle o favor que precisa. O Senhor nos quer por inteiro.
Em terceiro lugar a fé: “Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco”  (Mc 11:24). Tudo que pedimos em humildade e confissão, de todo coração, em comunhão com Deus, podemos ter a certeza de que receberemos, mesmo não vendo ainda (Hb 11:1). A fé foi decisiva em muitos milagres que Jesus realizou. Em Nazaré não realizou muitos por causa da falta de fé (Mt 13:58). Sem fé é impossível agradar a Deus (Hb 11:6).
Finalmente, a outra condição para o resultado satisfatório de nossas orações, é a obediência e disposição para agradar o Senhor: “E aquilo que pedimos dele recebemos, porque guardamos os seus mandamentos e fazemos diante dele o que lhe é agradável” (1Jo 3:22). Andar longe da vontade de Deus, agindo conforme a nossa própria vontade, é o caminho para não o ouvirmos falar. Quando nos dispomos a guardar a sua Palavra e fazer o que lhe é agradável estaremos no caminho certo para obter êxito nas nossas orações.



EVIDÊNCIAS DA CONVERSÃO 02 - Apego à Palavra de Deus

(publicado no boletim da IP Ribeira em 28/06/2015)
Outra evidência importante da conversão é o apego a Palavra de Deus. Não apenas mais vontade de ler e aprender da Bíblia, mas disposição para obedecer. 

A pessoa que já nasceu de novo, que passou da morte para a vida, tem um comportamento diferente, age de forma diferente de como agia, conforme vimos na pastoral passada. Esta mudança de atitude, de pensamento, na forma de falar, vem da influencia interior do Espírito Santo que conduz o crente por caminhos retos. Mas o Espírito também o conduz ao conhecimento da Palavra e, consequentemente, ao conhecimento da vontade de Deus: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de anunciar” (Jo 16:13,14).

Conhecendo e obedecendo a Palavra o crente evita o pecado: “guardo no coração as tuas palavras, para não pecar contra ti” (Sl 119:11). Também evita as más companhias, por sentir mais prazer em meditar na Bíblia de dia e de noite (Sl 1:1,2). Obedecendo a Palavra o crente é bem sucedido em tudo o que fizer (Js 1:7,8). O crente obtém perseverança porque pela Palavra toma conhecimento das maravilhas que Deus fez no passado por meio dos seus servos: “Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta” (Hb 12:1).

A relação que o convertido tem com a Bíblia é, portanto, essencial. Não existe conversão sem a pregação da Palavra: “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Rm 10:17). Não existe vida convertida sem a Palavra.

30 de jun. de 2015

EVIDÊNCIAS DA CONVERSÃO - 01

(Publicado no boletim da IP Ribeira em 28/06/2015)

E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas. (2Co 5:17)

Vamos começar hoje uma série de mensagens e pastorais falando sobre este tema, os sinais, as características, a certeza que podemos ter de que determinada pessoa realmente se converteu, ou seja, é uma nova criatura.
A primeira evidência é a mudança. O texto bíblico nos indica que estar em Cristo significa ser uma nova criatura. Aqui comprovamos o que o Senhor Jesus já havia dito a Nicodemos, sobre a necessidade de nascer de novo (Jo 3:3). Nascer de novo, ser nova criatura, são expressões que nos falam de mudança radical. Assim como o que nos fala o Apóstolo em Ef 2:1,5, nos ensinando que antes estávamos mortos em delitos e pecados e Deus nos deu Vida.
Essa mudança se evidencia no comportamento. A pessoa que nasceu de novo, que estava morto e recebeu a vida de Deus, pensa, age e fala de modo diferente. Todos notam a mudança. É alguém que não sente mais prazer, que não tem mais interesse, que não se pronuncia da mesma forma que no passado. Quem roubava, não rouba mais (Ef 4:28), quem mentia não mente mais (Ef 4:25), quem fazia a vontade da carne, não faz mais (Ef 2:3). Esta mudança é a evidência da obra de regeneração que é feita pelo Espírito Santo. O pecador se arrepende das suas obras do passado e passa a viver diferente por uma motivação interna que é promovida pelo Espírito de Deus.
A palavra conversão vem do grego “metanoia” que significa “mudança de direção”, “mudança de mente”. O convertido mudou de direção, ia para longe de Deus porque estava vivendo no pecado e agora vai na direção contrária, na direção de Deus, chegando cada vez mais perto dEle. Veja o exemplo de mudança de vida no próprio Apóstolo Paulo, que era perseguidor da Igreja e passou a ser perseguido (compare At 8:3 e 2Co 11:24-26).
O ensino da Bíblia é bem claro a esse respeito e temos condições de medir os resultados da ação do Espírito em nossas próprias vidas. Muitas vezes as mudanças acontecem gradualmente, mas acontecem. Em outras pessoas é instantâneo. Não importa o tempo, mas uma coisa é certa, o desejo de estar no mundo, vivendo na prática do pecado estará para sempre no passado.

22 de jun. de 2015

DUAS BATALHAS

    (publicado no boletim da IP Ribeira em 21/06/2015)
    
 
    A segunda batalha acontece em um momento muito diferente. O capítulo sete nos fala que Samuel havia reunido todo o povo e os tinha exortado a abandonar a idolatria e se dedicar totalmente ao Senhor (1Sm 7:3). Eles obedeceram esta palavra e abandonaram os falsos deuses, receberam a oração de Samuel, jejuaram, confessaram os seus pecados e renovaram a aliança com Deus. O resultado é que os filisteus saíram correndo, foram derrotados e nunca mais voltaram enquanto Samuel liderava (1Sm 7:10,13).
    Existem duas formas de enfrentar as batalhas do dia a dia. Uma achando que Deus está conosco, mas ao mesmo tempo manter o pecado e viver uma religiosidade vazia, sem ouvir a voz de Deus, mantendo uma espiritualidade de fachada. Esta atitude não garante nenhuma vitória, ao contrário, é porta aberta para derrotas. A segunda forma é através da oração, do arrependimento e confissão de pecados e renovação da aliança com Deus. Desta forma as portas estão abertas para as vitórias e o Senhor estará batalhando por nós.
O livro nos informa também que Israel vivia um tempo de apostasia. Não se ouvia a voz de Deus e os sacerdotes eram corruptos (1Sm 2:12, 22; 3:1). Vemos que na primeira batalha havia muita animação, tanta que chegou a assustar os filisteus (1 Sm 4:5-7). Israel se animava na batalha porque tinha mandado trazer a arca da aliança para o meio deles e os sacerdotes Hofni e Finéias estavam ali também com a arca (1Sm 4:4). Parecia que tudo iria dar certo: havia animo e pensavam que Deus estava presente, pois a arca e os sacerdotes estavam ali. No entanto, os inimigos se fortaleceram, os israelitas foram derrotados e foi grande a mortandade. A arca foi roubada pelos Filisteus e os sacerdotes foram mortos (1Sm 4:11). O pai deles, o sumo sacerdote Eli, morreu ao receber a notícia (1Sm 4:17,18). A mulher de Finéias estava grávida e deu a luz ao receber a notícia e deu o nome ao menino que nasceu de “Icabode” que significa “não há glória”, porque a arca do Senhor fora tomada.
No tempo de Samuel os Filisteus eram a pedra no sapato que incomodava o povo de Israel. O livro de 1 Samuel registra duas batalhas que o povo de Deus travou contra os Filisteus. Uma está registrada no capítulo 4 e diz que ali eles foram derrotados e morreram primeiro quatro mil homens e depois trinta mil.

11 de abr. de 2015

O DIAGNÓSTICO QUE JESUS FAZ DA IGREJA

Excelente mensagem do Rev. Hernandes Dias Lopes. Qual o diagnóstico que Jesus está fazendo de você?
Apocalipse 1:9-13